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05/12/2003 - 10h16

"Explosão está ligada a rebeldes tchetchenos", diz ministro russo

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da Folha Online

O ministro russo da Justiça, Yuri Chaika, declarou hoje que guerrilhas tchetchenas estavam provavelmente por trás da explosão que atingiu um trem no sul da Rússia, matando 36 pessoas, segundo informou a agência de notícias Interfax.

"Eu acho que esse ato criminoso [...] está ligado às atividades dos terroristas tchetchenos, com o objetivo de desmoralizar as pessoas e desestabilizar a situação nas vésperas das eleições da Duma", afirmou Chaika, segundo a Interfax.

No domingo (7), os russos vão eleger os 450 deputados da Duma (Câmara Baixa do Parlamento russo) para um mandato de quatro anos. Trata-se da quarta eleição legislativa depois da dissolução da União Soviética, em 1991.

A eleição deve ampliar o apoio aos aliados políticos do presidente russo, Vladimir Putin, que adotou uma linha dura contra os separatistas tchetchenos.

Putin disse hoje que a explosão era "uma tentativa de desestabilizar o país nas vésperas de eleições parlamentares", segundo informou a agência de notícias Itar-Tass.

"Os criminosos não vão conseguir nada com isso", afirmou Putin durante uma reunião com importantes autoridades de segurança, segundo a Itar-Tass.

O Ministério de Emergências disse que 36 pessoas morreram e mais de 150 ficaram feridas na explosão, que ocorreu antes das 8h (3h em Brasília), quando o trem, lotado, estava na estação Yessentuki, no sul da Rússia.

Tanto a FSB (a antiga KGB, a polícia secreta soviética) como o Ministério do Interior disseram que, aparentemente, uma mulher detonou o explosivo, que partiu o segundo vagão do trem em dois.

A explosão ocorreu na região de Stavropol, ao norte da Tchetchênia, palco de batalhas contra forças russas há mais de uma década. Foi o segundo ataque do tipo em três meses na mesma linha de trem.

Com agências internacionais

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