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06/12/2003
-
16h15
da France Presse, em Genebra
A 28ª Conferência Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho insistiu na importância de proteger melhor os trabalhadores humanitários nas zonas de conflito, destacou hoje o presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), Jakob Kellenberger.
Kellenberger afirmou no final dessa reunião, que começou terça-feira em Genebra, que a conferência tinha feito "um apelo enérgico para melhorar a segurança, mas não tinha adotado novas regras juridicamente vinculantes".
Os delegados do movimento da Cruz Vermelha e também dos Estados participantes disseram que "a segurança dos trabalhadores humanitários tinha se convertido em um problema extremamente delicado".
Quanto à situação no Iraque, reiterou que, "no atual contexto, é ainda mais importante do que no passado lembrar todos os atores, Estados e também grupos armados, as regras (do direito humanitário), em particular quanto à proteção dos civis".
Também insistiu em que a CICV considerava que "as potências ocupantes eram as primeiras responsáveis pela população".
Depois do atentado de outubro contra a sede da CICV em Bagdá que causou 12 mortos e 22 feridos, a Federação Internacional da Cruz Vermelha transferiu provisoriamente seu pessoal expatriado à Jordânia.
A CICV, que perdeu dois colaboradores no atentado, tinha decidido reduzir seu pessoal estrangeiro no Iraque.
Seringas e preservativos
Esta 28ª conferência, com o tema "proteger a dignidade humana", adotou uma série de recomendações e uma agenda da ação humanitária. Esta última insiste na proteção das pessoas afetadas por conflitos armados e na forma de reduzir o impacto das catástrofes e enfermidades como a aids nos grupos vulneráveis.
Mas não se adotou a controvertida proposta de distribuir seringas e preservativos nos centros penitenciários para evitar o contágio da Aids.
Finalmente, a conferência se limitou a instar os países a "pôr em prática políticas e medidas operacionais nos cárceres com vistas a criar um ambiente mais seguro e reduzir os riscos de transmissão".
Os Estados se comprometeram a continuar eliminando as minas terrestres antipessoais [que explodem com o peso de uma pessoa], e a conferência ratificou o apelo que já tinha feito à CICV para lutar contra o bioterrorismo e a "propagação deliberada de enfermidades".
"É necessária uma ação urgente se se quiser prevenir o uso abusivo da biotecnologia com fins hostis", afirmou Kellenberger.
A conferência, que se realiza a cada quatro anos, reuniu mais de 1.500 delegados representando 191 governos e 181 sociedades nacionais da Cruz Vermelha e do CICV.
Cruz Vermelha faz apelo por maior segurança em áreas de conflito
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A 28ª Conferência Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho insistiu na importância de proteger melhor os trabalhadores humanitários nas zonas de conflito, destacou hoje o presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), Jakob Kellenberger.
Kellenberger afirmou no final dessa reunião, que começou terça-feira em Genebra, que a conferência tinha feito "um apelo enérgico para melhorar a segurança, mas não tinha adotado novas regras juridicamente vinculantes".
Os delegados do movimento da Cruz Vermelha e também dos Estados participantes disseram que "a segurança dos trabalhadores humanitários tinha se convertido em um problema extremamente delicado".
Quanto à situação no Iraque, reiterou que, "no atual contexto, é ainda mais importante do que no passado lembrar todos os atores, Estados e também grupos armados, as regras (do direito humanitário), em particular quanto à proteção dos civis".
Também insistiu em que a CICV considerava que "as potências ocupantes eram as primeiras responsáveis pela população".
Depois do atentado de outubro contra a sede da CICV em Bagdá que causou 12 mortos e 22 feridos, a Federação Internacional da Cruz Vermelha transferiu provisoriamente seu pessoal expatriado à Jordânia.
A CICV, que perdeu dois colaboradores no atentado, tinha decidido reduzir seu pessoal estrangeiro no Iraque.
Seringas e preservativos
Esta 28ª conferência, com o tema "proteger a dignidade humana", adotou uma série de recomendações e uma agenda da ação humanitária. Esta última insiste na proteção das pessoas afetadas por conflitos armados e na forma de reduzir o impacto das catástrofes e enfermidades como a aids nos grupos vulneráveis.
Mas não se adotou a controvertida proposta de distribuir seringas e preservativos nos centros penitenciários para evitar o contágio da Aids.
Finalmente, a conferência se limitou a instar os países a "pôr em prática políticas e medidas operacionais nos cárceres com vistas a criar um ambiente mais seguro e reduzir os riscos de transmissão".
Os Estados se comprometeram a continuar eliminando as minas terrestres antipessoais [que explodem com o peso de uma pessoa], e a conferência ratificou o apelo que já tinha feito à CICV para lutar contra o bioterrorismo e a "propagação deliberada de enfermidades".
"É necessária uma ação urgente se se quiser prevenir o uso abusivo da biotecnologia com fins hostis", afirmou Kellenberger.
A conferência, que se realiza a cada quatro anos, reuniu mais de 1.500 delegados representando 191 governos e 181 sociedades nacionais da Cruz Vermelha e do CICV.
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