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06/12/2003 - 18h00

Conheça os principais partidos que disputam vagas no Parlamento russo

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da France Presse, em Moscou

No total, 23 partidos participam das eleições legislativas russas deste domingo, dos quais apenas cinco têm possibilidade de superar a barreira dos 5%, o percentual necessário para entrar na Duma (o Parlamento russo), segundo as pesquisas.

Cerca de 110 milhões de cidadãos russos estão habilitados a eleger os 450 deputados da Duma para um mandato de quatro anos. Trata-se da quarta eleição legislativa realizada no país desde a dissolução da URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) em 1991.

Foram credenciados para acompanhar as eleições legislativas de domingo na Rússia 1.154 observadores de 35 organizações internacionais.

Conheça os principais partidos e candidatos às eleições legislativas russas.

Edinaia Rossia [Rússia Unida], (25-29% nas intenções de voto): coalizão centrista com dificuldades para definir sua ideologia, mas que conta com o apoio do popular presidente Vladimir Putin. Diz ser o partido "do poder responsável, da vitória nacional e da maioria presidencial".

Dirigido pelo ministro do Interior Boris Gryzlov, o partido, que goza de uma publicidade onipresente na televisão e nas ruas, desistiu de participar nos debates televisivos pré-eleitorais, provocando as críticas de seus adversários, que o classificam de "partido dos burocratas", já que seus principais candidatos são o ministro das Situações de Emergência, Serguei Shoigu, o prefeito de Moscou, Yuri Lujkov, e o presidente da república de Tatarstão, Mintimer Shaimiev.

Partido Comunista, (14%-23%): defende "o poder do povo trabalhador", a quem devem pertencer "a terra e o subsolo" do país. É apoiado por um eleitorado nostálgico da ex-URSS, mas tenta converter-se num partido social-democrata e ampliar sua base social.

O PC é dirigido por Guennadi Ziuganov, o "eterno segundo colocado" das presidenciais de 1996, frente a Boris Yeltsin, e de 2000, frente a Vladimir Putin.

LDPR [Partido Liberal Democrata da Rússia], (7%-8%): partido ultranacionalista que conta com "um único ator", o polêmico Vladimir Khirinovski, que recorre aos votos de protesto.

Khirinovsky, um personagem pitoresco, anticomunista, anti-semita, antiamericano, se mostra sempre leal às autoridades e diz possuir vários automóveis de luxo. Faz sua campanha sob o lema "somos pelos russos, somos pelos pobres".

SPS, (União de Forças de Direita, 4%-6%): direita liberal dirigida pelo ex-vice-primeiro-ministro Boris Nemtsov, que é visto como um "jovem reformista". Outros dois de seus dirigentes são a elegante Irina Khakamada, uma das poucas mulheres no cenário político russo, e o chefe do monopólio da eletricidade e "pai das privatizações", Anatoli Chubais.

A SPS defende um exército profissional e as conquistas democráticas frente ao risco de um capitalismo "estatal, burocrático e policial".

Iabloko [maçã, mas significa iniciais dos fundadores], (2,5%-6%): oposição reformista dirigida por Grigori Iavlinski, que cultiva uma imagem de economista incorruptível. Este partido, o preferido de uma certa "intelligentsia", está, no entanto, perdendo popularidade e corre o risco de não atingir o limite dos 5%.

Seu lema é "A Rússia vencerá". Preconiza a construção de um Estado de direito. Suas tentativas de se unir à SPS, para lutarem juntos contra os excessos do autoritarismo, fracassaram em várias oportunidades.

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