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09/12/2003
-
15h29
da France Presse, em Washington
da Folha Online
O presidente norte-americano, George W.Bush, afirmou hoje que os Estados Unidos se opõem a qualquer iniciativa unilateral de Taiwan, como a realização de um referendo sobre sua independência.
Ao receber o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, o presidente norte-americano disse que seu país mantém a política de "uma só China" e que se "opõe a decisões para modificar este estado de coisas". Pequim considera Taiwan parte do território chinês.
O presidente taiwanês, Chen Shui-bian, confirmou no domingo (7) a realização no próximo ano de um referendo para pedir que a China retire os mísseis que apontam para Taiwan e para afirmar a soberania da ilha.
"Para estar seguros de que nossos filhos não serão enviados aos campos de batalha, um referendo 'antimísseis, antiguerra' será organizado pela primeira vez no dia das eleições presidenciais, 20 de março", disse Chen durante um comício eleitoral.
"O objetivo é proteger Taiwan, seu povo e sua soberania", afirmou Chen diante de cerca de 20 mil partidários na cidade de Hsinpu, no norte da ilha.
Chen não detalhou a proposta, mas em uma entrevista publicada na última sexta-feira (5) no jornal "The New York Times" disse que quer organizar a consulta para exigir que a China retire seus 500 mísseis dirigidos para Taiwan e prometa que não recorrerá à força para uma reunificação.
O presidente afirmou que a votação não terá nenhuma relação com a questão da independência ou a reunificação da ilha com o continente. A China, que ameaça atacar militarmente no caso de uma separação oficial de Taiwan, considera a organização do referendo como um passo para a independência formal da ilha.
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Premiê chinês critica EUA por "anacronismo"
Bush diz que se opõe a qualquer iniciativa unilateral de Taiwan
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da Folha Online
O presidente norte-americano, George W.Bush, afirmou hoje que os Estados Unidos se opõem a qualquer iniciativa unilateral de Taiwan, como a realização de um referendo sobre sua independência.
Ao receber o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, o presidente norte-americano disse que seu país mantém a política de "uma só China" e que se "opõe a decisões para modificar este estado de coisas". Pequim considera Taiwan parte do território chinês.
O presidente taiwanês, Chen Shui-bian, confirmou no domingo (7) a realização no próximo ano de um referendo para pedir que a China retire os mísseis que apontam para Taiwan e para afirmar a soberania da ilha.
"Para estar seguros de que nossos filhos não serão enviados aos campos de batalha, um referendo 'antimísseis, antiguerra' será organizado pela primeira vez no dia das eleições presidenciais, 20 de março", disse Chen durante um comício eleitoral.
"O objetivo é proteger Taiwan, seu povo e sua soberania", afirmou Chen diante de cerca de 20 mil partidários na cidade de Hsinpu, no norte da ilha.
Chen não detalhou a proposta, mas em uma entrevista publicada na última sexta-feira (5) no jornal "The New York Times" disse que quer organizar a consulta para exigir que a China retire seus 500 mísseis dirigidos para Taiwan e prometa que não recorrerá à força para uma reunificação.
O presidente afirmou que a votação não terá nenhuma relação com a questão da independência ou a reunificação da ilha com o continente. A China, que ameaça atacar militarmente no caso de uma separação oficial de Taiwan, considera a organização do referendo como um passo para a independência formal da ilha.
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