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09/12/2003
-
16h58
da France Presse, em Bogotá
A mãe e o marido da ex-candidata presidencial colombiana Ingrid Betancourt, refém das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) há 22 meses, ocuparam hoje a catedral de Bogotá, acompanhados de cerca de 30 militantes do partido Oxigênio (Verdes), "por um tempo indeterminado", anunciou Marelby Agatton, porta-voz deste partido.
Yolanda Pulecio, mãe da ex-candidata presidencial do partido Verde, Juan Carlos Lecompte, seu marido, e os militantes exigem das autoridades colombianas a concretização de um "intercâmbio humanitário" entre os reféns das Farc e os guerrilheiros presos.
Os ocupantes da catedral, localizada na praça Bolivar diante do palácio presidencial, criticaram o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, por "não ter cumprido sua palavra" sobre tal intercâmbio, informou a porta-voz do partido Oxigênio.
Mensagem
Sequestrada em 23 de fevereiro de 2002 por um comando das Farc perto de Florencia (sul), Betancourt, que também tem a nacionalidade francesa desde seu primeiro casamento com um diplomata da França, ainda estava viva no dia 28 de setembro passado, segundo a última mensagem da guerrilha, enviada à agência de notícias France Presse.
Pela primeira vez desde a ruptura do diálogo com as Farc, em 20 de fevereiro de 2002, uma comissão da Igreja Católica avalizada pelas autoridades colombianas se encontrou, no dia 14 de outubro passado, com dirigentes deste movimento guerrilheiro para estudar um intercâmbio de prisioneiros, entre eles Ingrid Betancourt. Esta tentativa não deu resultados.
Vinte e um reféns políticos, entre eles Betancourt, cerca de 50 militares e 800 civis são atualmente reféns das Farc, alguns deles há seis anos. Mais de 400 guerrilheiros estão presos na Colômbia.
Cerca de 3.500 colombianos morrem a cada a ano em decorrência do conflito armado --envolvendo forças do governo, guerrilhas de esquerda e paramilitares de direita-- que atinge o país há décadas.
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Mãe e marido de Ingrid Betancourt ocupam catedral de Bogotá
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A mãe e o marido da ex-candidata presidencial colombiana Ingrid Betancourt, refém das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) há 22 meses, ocuparam hoje a catedral de Bogotá, acompanhados de cerca de 30 militantes do partido Oxigênio (Verdes), "por um tempo indeterminado", anunciou Marelby Agatton, porta-voz deste partido.
Yolanda Pulecio, mãe da ex-candidata presidencial do partido Verde, Juan Carlos Lecompte, seu marido, e os militantes exigem das autoridades colombianas a concretização de um "intercâmbio humanitário" entre os reféns das Farc e os guerrilheiros presos.
Os ocupantes da catedral, localizada na praça Bolivar diante do palácio presidencial, criticaram o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, por "não ter cumprido sua palavra" sobre tal intercâmbio, informou a porta-voz do partido Oxigênio.
Mensagem
Sequestrada em 23 de fevereiro de 2002 por um comando das Farc perto de Florencia (sul), Betancourt, que também tem a nacionalidade francesa desde seu primeiro casamento com um diplomata da França, ainda estava viva no dia 28 de setembro passado, segundo a última mensagem da guerrilha, enviada à agência de notícias France Presse.
Pela primeira vez desde a ruptura do diálogo com as Farc, em 20 de fevereiro de 2002, uma comissão da Igreja Católica avalizada pelas autoridades colombianas se encontrou, no dia 14 de outubro passado, com dirigentes deste movimento guerrilheiro para estudar um intercâmbio de prisioneiros, entre eles Ingrid Betancourt. Esta tentativa não deu resultados.
Vinte e um reféns políticos, entre eles Betancourt, cerca de 50 militares e 800 civis são atualmente reféns das Farc, alguns deles há seis anos. Mais de 400 guerrilheiros estão presos na Colômbia.
Cerca de 3.500 colombianos morrem a cada a ano em decorrência do conflito armado --envolvendo forças do governo, guerrilhas de esquerda e paramilitares de direita-- que atinge o país há décadas.
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