Publicidade
Publicidade
18/12/2003
-
15h55
da Folha Online
A União Européia vai abrigar no próximo ano uma conferência para discutir o crescimento do anti-semitismo na Europa, afirmou hoje Cobi Benatoff, presidente do Congresso Judaico Europeu.
Benatoff afirmou que o presidente da Comissão Européia (órgão executivo da UE), Romano Prodi, tinha concordado em abrigar o encontro no início de fevereiro. Benatoff liderou uma delegação de líderes judeus que encontraram com Prodi na sede da União Européia.
"Nos últimos três anos, ações violentas contra judeus cresceram nas ruas da Europa", declarou Benatoff.
Jovens das comunidades imigrantes árabes em países como a França e a Bélgica são suspeitos de realizar ataques contra judeus. O número de ataques tem crescido assim como a violência no Oriente Médio.
Benatoff declarou que houve uma "transferência do conflito do Oriente Médio para as ruas da Europa".
Extremistas
Os comentários de Benatoff refletem os dados contidos em um informe realizado para o Centro de Monitoramento Europeu sobre Racismo e Xenofobia. Segundo o centro, houve um aumento dos ataques anti-semitas na Europa, que foram "cometidos por extremistas de direita ou radicais islâmicos ou jovens muçulmanos, principalmente descendentes árabes".
O Congresso Judaico Europeu publicou o informe em sites neste mês depois que o centro de monitoramento da União Européia se recusou a publicá-lo. O congresso disse que a União Européia havia omitido o informe por apontar uma ligação entre a violência anti-semita na Europa e o conflito no Oriente Médio.
Mas o escritório da União Européia, com base em Viena, disse que recusou o informe levantado pelo Centro de Pesquisa sobre Anti-Semitismo da Universidade Técnica de Berlim porque era "de baixa qualidade e não tinha comprovações empíricas".
Benatoff se disse satisfeito com a realização de uma conferência européia.
"Uma nova Europa não pode nascer se ainda houver essa antiga doença, esse germe de anti-semitismo", afirmou. "Estamos tentando apagar esse fogo. Estamos preparados."
Com Associated Press
Especial
Saiba mais sobre o conflito no Oriente Médio
União Européia vai abrigar conferência sobre anti-semitismo
Publicidade
A União Européia vai abrigar no próximo ano uma conferência para discutir o crescimento do anti-semitismo na Europa, afirmou hoje Cobi Benatoff, presidente do Congresso Judaico Europeu.
Benatoff afirmou que o presidente da Comissão Européia (órgão executivo da UE), Romano Prodi, tinha concordado em abrigar o encontro no início de fevereiro. Benatoff liderou uma delegação de líderes judeus que encontraram com Prodi na sede da União Européia.
"Nos últimos três anos, ações violentas contra judeus cresceram nas ruas da Europa", declarou Benatoff.
Jovens das comunidades imigrantes árabes em países como a França e a Bélgica são suspeitos de realizar ataques contra judeus. O número de ataques tem crescido assim como a violência no Oriente Médio.
Benatoff declarou que houve uma "transferência do conflito do Oriente Médio para as ruas da Europa".
Extremistas
Os comentários de Benatoff refletem os dados contidos em um informe realizado para o Centro de Monitoramento Europeu sobre Racismo e Xenofobia. Segundo o centro, houve um aumento dos ataques anti-semitas na Europa, que foram "cometidos por extremistas de direita ou radicais islâmicos ou jovens muçulmanos, principalmente descendentes árabes".
O Congresso Judaico Europeu publicou o informe em sites neste mês depois que o centro de monitoramento da União Européia se recusou a publicá-lo. O congresso disse que a União Européia havia omitido o informe por apontar uma ligação entre a violência anti-semita na Europa e o conflito no Oriente Médio.
Mas o escritório da União Européia, com base em Viena, disse que recusou o informe levantado pelo Centro de Pesquisa sobre Anti-Semitismo da Universidade Técnica de Berlim porque era "de baixa qualidade e não tinha comprovações empíricas".
Benatoff se disse satisfeito com a realização de uma conferência européia.
"Uma nova Europa não pode nascer se ainda houver essa antiga doença, esse germe de anti-semitismo", afirmou. "Estamos tentando apagar esse fogo. Estamos preparados."
Com Associated Press
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice
