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Ministro da Educação argentino renuncia depois de defender ditadura
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da Folha Online
O ministro da Educação de Buenos Aires, Abel Posse, renunciou ao cargo apenas 12 dias depois de tomar posse diante da grande polêmica que criou ao defender a ditadura militar e afirmar que os jovens "estão drogados e estupidificados pelo rock".
Posse, 75, escritor e ex-embaixador argentino na Espanha (2002-2004) e outros países, confirmou nesta quarta-feira o pedido de demissão no governo da capital do prefeito de direita Mauricio Macri.
No entanto, afirmou que não se arrepende das declarações polêmicas. "Me equivoquei nos tempos, mas não cedo absolutamente nas ideias e rejeito a desqualificação que me fizeram porque é improcedente", declarou à Rádio 10. "Ganhou a prepotência disfarçada de democracia".
Dias antes de assumir, Posse afirmou em um artigo para o jornal "La Nación" que "estão ilegitimamente detidos os militares que conseguiram aniquilar a guerrilha em dez meses", entre outras frases polêmicas.
Ele se referia aos julgamentos contra militares por graves violações aos direitos humanos durante o regime militar (1976-1983) --que deixou 30 mil desaparecidos, segundo organizações humanitárias.
O general da reserva Luciano Benjamín Menéndez, um dos repressores mais emblemáticos da ditadura, citou na semana passada o artigo de Posse em sua defesa antes de ser condenado pela terceira vez a prisão perpétua por crimes contra a humanidade durante o regime militar.
Posse disse ainda que prefere renunciar ao cargo "porque não quero morrer aos 40 dias". Ele negou que Macri tenha pedido sua renúncia, como indicaram fontes da Prefeitura, e justificou sua saída pelo "inédito escândalo nacional" causado por sua nomeação.
O escritor assumiu no último dia 11, no lugar de Mariano Narodowski, demitido do cargo em meio a um escândalo de escutas telefônicas que afetou a administração Macri.
Fontes da prefeitura indicam que Posse será substituído pelo deputado Esteban Bullrich, da Proposta Republicana (Pro), aliança conservadora governista.
Com Efe e France Presse
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