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24/12/2009 - 08h03

Tensões externas impulsionam guerrilhas na Colômbia

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da Folha de S. Paulo

Episódios recentes de tensão entre Colômbia e Venezuela e a polêmica regional gerada pelo acordo que permite o uso, por militares americanos, de bases na Colômbia também explicam recentes ações das guerrilhas no país, dizem analistas.

Para Carlos Velásquez, da Universidade de La Sabana, são fatos que "elevam a moral combativa" desses grupos, por pressionarem a gestão Uribe desde o plano externo. "As guerrilhas passam a não se sentirem sozinhas no confronto", afirma.

Na semana passada, em ato apontado como sinal de debilidade pelo governo, os dois grupos guerrilheiros da Colômbia, as Farc e o ELN, anunciaram união de forças contra Uribe.

León Valencia, ex-membro do ELN, diz que a união busca, entre outros objetivos, confrontar o uso das bases pelos EUA --forma de agitar o imaginário antiamericano-- e "aproveitar as tensões" entre Colômbia e Venezuela para acumular forças nas regiões de fronteira.

"As intenções dos grupos são melhorar sua capacidade de combate, sair da crise que enfrentam pela ofensiva de Uribe, superar o confronto que mantinham em algumas regiões, agitar uma postura nacionalista ante os EUA e se prepararem para eventual confronto Venezuela-Colômbia", diz Valencia.

Ontem, em meio à condenação da comunidade internacional ao sequestro e morte do governador do Departamento (Estado) de Caquetá (sul), Luis Francisco Cuéllar, o governo Uribe manteve a busca aos responsáveis na região de Caquetá, com mais de 3.000 homens. Também reafirmou oferta de US$ 500 mil por informações que ajudem na captura.

Segundo Uribe, a ação foi executada pela coluna "Teófilo Forero" das Farc. Informe da Fundação Ideas para La Paz aponta a coluna como uma das estruturas mais ativas da guerrilha nos últimos meses.

 

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