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27/12/2003 - 08h44

Oito soldados americanos são mortos em três dias no Iraque

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da France Presse, em Bagdá

Oito soldados americanos morreram nos últimos três dias no Iraque, enquanto a operação "Punho de Ferro" do Exército dos Estados Unidos contra a guerrilha de resistência continuava hoje em Bagdá, onde foram ouvidas fortes explosões.

Quatro rebeldes que haviam lançado um foguete contra uma patrulha americana em Mossul (norte) morreram na manhã de hoje após uma curta perseguição, informou um oficial americano que presenciou o fato.

Dois soldados americanos morreram ontem na região de Baquba, 60 km ao norte de Bagdá, local que registra ataques frequentes contra as tropas de ocupação.

Na noite de quinta-feira (25), dois soldados da força "Ironhorse" morreram e quatro ficaram feridos em um ataque com morteiro contra uma base militar próxima de Baaquba. Na quarta-feira (24), outros quatro militares americanos faleceram em atentados.

Mais de 200 oficiais americanos morreram em ataques da resistência desde o dia 1º de maio, data em que o presidente George W. Bush anunciou o fim das grandes operações militares no Iraque.

Na madrugada de hoje, pela quarta noite consecutiva, as forças dos Estados Unidos bombardearam, com o auxílio da artilharia, e atacaram com aviões áreas suspeitas de abrigar guerrilheiros ao norte de Bagdá. A pressão integra a operação "Punho de Ferro", que já resultou na prisão de centenas de pessoas.

Lideranças

Também em Mossul, o influente líder tribal e ex-deputado xeque Talal Salim al Khalidi foi assassinado por desconhecidos, que abriram fogo quando ele saía de uma mesquita após a oração de sexta-feira, informou a polícia iraquiana.

Seu filho, Saad, também foi assassinado e seu irmão ficou gravemente ferido.

A Turquia fez uma nova advertência ontem às facções curdas do Iraque contra qualquer tentativa de ampliar sua autonomia no norte do país, por considerar que "ninguém tem o direito de empurrar o Iraque e a região na direção de novas aventuras".

"A integridade territorial do Iraque interessa a Turquia. Qualquer processo que possa ameaçar a futura estabilidade do Iraque e provocar um desequilíbrio entre as diferentes etnias desse país impedirá a harmonia no Iraque", afirma um comunicado do Ministério turco das Relações Exteriores.

Véu

Em Kufah, 160 km ao sul de Bagdá, o líder xiita iraquiano Moqtada Sadr pediu o boicote dos produtos franceses para protestar contra a decisão do presidente Jacques Chirac de proibir o véu islâmico.

Nos subúrbios xiitas de Sadr City, outro líder, Seyed Amer al Husseini, também defendeu o boicote aos produtos franceses.

Em Mossul, centenas de mulheres saíram às ruas ontem para protestar contra a decisão do governo francês.

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