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30/12/2003
-
18h05
da France Presse, em Londres
Os londrinos se preparam hoje para celebrar com festa a chegada do Ano Novo, apesar dos temores de possíveis ataques terroristas em solo britânico.
Oficialmente, o Reino Unido continua sob o segundo estado de alerta mais alto, estabelecido no fim de semana anterior ao mortal ataque suicida contra o consulado britânico e o banco HSBC, em Istambul (Turquia), em 20 de novembro.
Um efetivo extra de 3.000 policiais está sendo mobilizado na capital britânica para a noite de Ano Novo, 500 a mais que no ano passado, disse hoje um porta-voz da Polícia Metropolitana.
Mas tudo isso não parece estragar o clima de festas.
Em Londres, a polícia estima em cem mil o número de pessoas que se reunirá na noite de Ano Novo na Trafalgar Square, na vizinha Leicester Square e na Praça do Parlamento, onde o Big Ben literalmente marcará o primeiro segundo de 2004.
As fontes da Trafalgar Square serão interditadas para evitar mergulhos à meia-noite. O consumo de álcool também será proibido.
Fogos
Ruas estratégicas e pontes serão fechadas ao tráfego para que o maior número possível de pessoas possa assistir à queima de fogos na Roda do Milênio, a roda gigante às margens do rio Tâmisa também conhecida como o Olho de Londres.
O espetáculo pirotécnico de três minutos está sendo anunciado pelo prefeito de Londres, Ken Livingstone, "como parte de uma mobilização para promover as atrações da capital aos londrinos e turistas britânicos e estrangeiros", segundo seu gabinete.
No ano passado, Livingstone ganhou a fama de estraga-prazeres ao proibir às pessoas se reunirem na Trafalgar Square, onde também declarou ilegal alimentar os pombos. Mas este ano é diferente, pois ele concorre à reeleição.
No dia de Ano Novo, espera-se que mais de um milhão de pessoas participem de uma grande parada pelas ruas do centro da cidade, começando ao meio-dia (10h00 de Brasília) na Praça do Parlamento até Picadilly Circus.
Segundo os organizadores, mais de dez mil artistas de 16 países participarão da parada, ao lado de bonecos gigantes de personagens de desenho animado trazidos dos Estados Unidos.
Precaução
O Reino Unido não sofre um ataque terrorista desde agosto e novembro de 2001, quando carros-bomba ligados ao IRA Real --facção dissidente do Exército Republicano Irlandês (IRA), da Irlanda do Norte-- explodiram em Londres e Birmingham.
No entanto, desde os ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, a atenção da polícia se voltou para a rede Al Qaeda, de Osama bin Laden, o que levou à prisão de dezenas de suspeitos e seu interrogatório segundo as leis antiterroristas britânicas.
No caso mais recente, um muçulmano britânico de 27 anos foi preso em Gloucester, oeste da Inglaterra, e acusado de conspirar com Richard Reid, o homem do sapato-bomba.
Reid, também britânico, cumpre pena de prisão perpétua nos Estados Unidos por tentar explodir um avião americano sobre o Oceano Atlântico, em dezembro de 2001, usando explosivos plásticos escondidos no sapato.
Depois do Natal, o comissário da polícia metropolitana, sir John Stevens, o mais alto oficial de polícia britânico, disse: "Não devemos ser complacentes. Realmente precisamos estar vigilantes".
Seu assistente, Bernard Hogan-Howe, complementou: "Não temos informações específicas que nos levem a pensar em uma ameaça específica, mas geralmente há um alto nível de alerta nacional".
Britânicos reforçam segurança para dar boas-vindas a 2004
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Os londrinos se preparam hoje para celebrar com festa a chegada do Ano Novo, apesar dos temores de possíveis ataques terroristas em solo britânico.
Oficialmente, o Reino Unido continua sob o segundo estado de alerta mais alto, estabelecido no fim de semana anterior ao mortal ataque suicida contra o consulado britânico e o banco HSBC, em Istambul (Turquia), em 20 de novembro.
Um efetivo extra de 3.000 policiais está sendo mobilizado na capital britânica para a noite de Ano Novo, 500 a mais que no ano passado, disse hoje um porta-voz da Polícia Metropolitana.
Mas tudo isso não parece estragar o clima de festas.
Em Londres, a polícia estima em cem mil o número de pessoas que se reunirá na noite de Ano Novo na Trafalgar Square, na vizinha Leicester Square e na Praça do Parlamento, onde o Big Ben literalmente marcará o primeiro segundo de 2004.
As fontes da Trafalgar Square serão interditadas para evitar mergulhos à meia-noite. O consumo de álcool também será proibido.
Fogos
Ruas estratégicas e pontes serão fechadas ao tráfego para que o maior número possível de pessoas possa assistir à queima de fogos na Roda do Milênio, a roda gigante às margens do rio Tâmisa também conhecida como o Olho de Londres.
O espetáculo pirotécnico de três minutos está sendo anunciado pelo prefeito de Londres, Ken Livingstone, "como parte de uma mobilização para promover as atrações da capital aos londrinos e turistas britânicos e estrangeiros", segundo seu gabinete.
No ano passado, Livingstone ganhou a fama de estraga-prazeres ao proibir às pessoas se reunirem na Trafalgar Square, onde também declarou ilegal alimentar os pombos. Mas este ano é diferente, pois ele concorre à reeleição.
No dia de Ano Novo, espera-se que mais de um milhão de pessoas participem de uma grande parada pelas ruas do centro da cidade, começando ao meio-dia (10h00 de Brasília) na Praça do Parlamento até Picadilly Circus.
Segundo os organizadores, mais de dez mil artistas de 16 países participarão da parada, ao lado de bonecos gigantes de personagens de desenho animado trazidos dos Estados Unidos.
Precaução
O Reino Unido não sofre um ataque terrorista desde agosto e novembro de 2001, quando carros-bomba ligados ao IRA Real --facção dissidente do Exército Republicano Irlandês (IRA), da Irlanda do Norte-- explodiram em Londres e Birmingham.
No entanto, desde os ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, a atenção da polícia se voltou para a rede Al Qaeda, de Osama bin Laden, o que levou à prisão de dezenas de suspeitos e seu interrogatório segundo as leis antiterroristas britânicas.
No caso mais recente, um muçulmano britânico de 27 anos foi preso em Gloucester, oeste da Inglaterra, e acusado de conspirar com Richard Reid, o homem do sapato-bomba.
Reid, também britânico, cumpre pena de prisão perpétua nos Estados Unidos por tentar explodir um avião americano sobre o Oceano Atlântico, em dezembro de 2001, usando explosivos plásticos escondidos no sapato.
Depois do Natal, o comissário da polícia metropolitana, sir John Stevens, o mais alto oficial de polícia britânico, disse: "Não devemos ser complacentes. Realmente precisamos estar vigilantes".
Seu assistente, Bernard Hogan-Howe, complementou: "Não temos informações específicas que nos levem a pensar em uma ameaça específica, mas geralmente há um alto nível de alerta nacional".
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