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30/12/2003
-
21h23
da France Presse, em Nova York
A tradicional festa de Ano Novo na Times Square terá alguns ingredientes diferentes amanhã: às pessoas que celebrarão cantando a chegada de 2004 e à tradicional bola de cristal se somarão policiamento reforçado, detectores de radiação e cães farejadores.
Pelo terceiro ano consecutivo, Nova York e outras cidades americanas celebrarão o Ano Novo sob um forte esquema de segurança implementado por alerta antiterrorista que começa a se tornar um hábito.
Aeroportos serão monitorados com o tipo de cuidado normalmente reservado a instalações militares de segurança máxima, enquanto pontes, túneis e áreas importantes ficarão sob vigilância 24 horas por policiais especialmente treinados.
Aqueles que participarem da festa popular nas ruas terão que disputar espaço com milhares de policiais uniformizados e à paisana.
Soldados no Iraque
Por motivos óbvios, a segurança também será a prioridade para os 130 mil americanos que passarão o feriado do Ano Novo servindo no Iraque com o Exército americano.
O moral das tropas foi impulsionado pela captura do ex-ditador Saddam Hussein no início do mês, mas ataques de rebeldes contra as forças de ocupação continuam.
O tom do período de festas nos Estados Unidos foi determinado em 21 de dezembro, quando o governo aumentou o nível de segurança nacional de amarelo, de "elevado" risco de ataques, para laranja, ou de "alto" risco, devido ao temor de um ataque iminente no território americano.
O secretário de Segurança Interna, Tom Ridge, disse que a ameaça de um ataque devastador no fim de ano pela rede terrorista Al Qaeda, de Osama bin Laden, é a mais séria desde os ataques de 11 de setembro de 2001.
As cidades identificadas como alvos prioritários da Al Qaeda foram Nova York, Washington e Los Angeles.
O clima de insegurança aumentou quando seis vôos da Air France --três de Paris para Los Angeles e três voltando para Paris-- foram cancelados na véspera e no dia de Natal a pedido de oficiais americanos, devido ao medo de que os aviões pudessem ser usados contra alvos americanos.
Ontem, o Departamento de Segurança Interna informou que seria preciso colocar oficiais armados a bordo de aviões estrangeiros em alguns vôos que entram no espaço aéreo americano.
Reforço contra terrorismo
Apesar da grande ameaça, as tradicionais comemorações de Ano Novo em todo o país deverão ser tão concorridas e festivas como de costume.
Para a festa na Times Square, em Nova York, milhares de policiais serão mobilizados, apoiados por unidades especializadas em anti-terrorismo, treinadas em detectar e conter o vazamento de armas bioquímicas ou radioativas.
Milhares de pessoas estarão na praça na noite de quarta-feira e o já forte esquema segurança foi reforçado ainda mais, com hotéis pedindo acesso às chaves dos quartos e bueiros lacrados.
"Mesmo não tendo conhecimento de quaisquer planos específicos tendo Nova York como alvo, temos sempre que agir como se existissem porque é a melhor forma de deter um ataque terrorista", disse o prefeito Michael Bloomberg.
Para garantir a segurança na Times Square e outras áreas da cidade, Nova York irá empregar os recursos disponíveis pela Operação Atlas --plano antiterrorista implantado na cidade quando o Exército americano atacou o Iraque.
O plano prevê centenas de efetivos extra para patrulhar os arredores e os locais considerados suscetíveis a ataques --incluindo locais de culto, monumentos, pontos turísticos, Wall Street (centro financeiro da cidade) e estações de metrô.
O Departamento de Polícia de Nova York também mobilizou forças de elite fortemente armadas conhecidas como "unidades Hércules" para patrulhar pontos como a Times Square. Outros oficiais trabalharão em centros de comando e controle monitorando a baía e o acesso a prédios da cidade em busca de possíveis pontos fracos.
Nova York se prepara para celebrar Ano Novo sob alerta laranja
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A tradicional festa de Ano Novo na Times Square terá alguns ingredientes diferentes amanhã: às pessoas que celebrarão cantando a chegada de 2004 e à tradicional bola de cristal se somarão policiamento reforçado, detectores de radiação e cães farejadores.
Pelo terceiro ano consecutivo, Nova York e outras cidades americanas celebrarão o Ano Novo sob um forte esquema de segurança implementado por alerta antiterrorista que começa a se tornar um hábito.
Aeroportos serão monitorados com o tipo de cuidado normalmente reservado a instalações militares de segurança máxima, enquanto pontes, túneis e áreas importantes ficarão sob vigilância 24 horas por policiais especialmente treinados.
Aqueles que participarem da festa popular nas ruas terão que disputar espaço com milhares de policiais uniformizados e à paisana.
Soldados no Iraque
Por motivos óbvios, a segurança também será a prioridade para os 130 mil americanos que passarão o feriado do Ano Novo servindo no Iraque com o Exército americano.
O moral das tropas foi impulsionado pela captura do ex-ditador Saddam Hussein no início do mês, mas ataques de rebeldes contra as forças de ocupação continuam.
O tom do período de festas nos Estados Unidos foi determinado em 21 de dezembro, quando o governo aumentou o nível de segurança nacional de amarelo, de "elevado" risco de ataques, para laranja, ou de "alto" risco, devido ao temor de um ataque iminente no território americano.
O secretário de Segurança Interna, Tom Ridge, disse que a ameaça de um ataque devastador no fim de ano pela rede terrorista Al Qaeda, de Osama bin Laden, é a mais séria desde os ataques de 11 de setembro de 2001.
As cidades identificadas como alvos prioritários da Al Qaeda foram Nova York, Washington e Los Angeles.
O clima de insegurança aumentou quando seis vôos da Air France --três de Paris para Los Angeles e três voltando para Paris-- foram cancelados na véspera e no dia de Natal a pedido de oficiais americanos, devido ao medo de que os aviões pudessem ser usados contra alvos americanos.
Ontem, o Departamento de Segurança Interna informou que seria preciso colocar oficiais armados a bordo de aviões estrangeiros em alguns vôos que entram no espaço aéreo americano.
Reforço contra terrorismo
Apesar da grande ameaça, as tradicionais comemorações de Ano Novo em todo o país deverão ser tão concorridas e festivas como de costume.
Para a festa na Times Square, em Nova York, milhares de policiais serão mobilizados, apoiados por unidades especializadas em anti-terrorismo, treinadas em detectar e conter o vazamento de armas bioquímicas ou radioativas.
Milhares de pessoas estarão na praça na noite de quarta-feira e o já forte esquema segurança foi reforçado ainda mais, com hotéis pedindo acesso às chaves dos quartos e bueiros lacrados.
"Mesmo não tendo conhecimento de quaisquer planos específicos tendo Nova York como alvo, temos sempre que agir como se existissem porque é a melhor forma de deter um ataque terrorista", disse o prefeito Michael Bloomberg.
Para garantir a segurança na Times Square e outras áreas da cidade, Nova York irá empregar os recursos disponíveis pela Operação Atlas --plano antiterrorista implantado na cidade quando o Exército americano atacou o Iraque.
O plano prevê centenas de efetivos extra para patrulhar os arredores e os locais considerados suscetíveis a ataques --incluindo locais de culto, monumentos, pontos turísticos, Wall Street (centro financeiro da cidade) e estações de metrô.
O Departamento de Polícia de Nova York também mobilizou forças de elite fortemente armadas conhecidas como "unidades Hércules" para patrulhar pontos como a Times Square. Outros oficiais trabalharão em centros de comando e controle monitorando a baía e o acesso a prédios da cidade em busca de possíveis pontos fracos.
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