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22/08/2000 - 08h04

Recuperar cadáveres do submarino pode ser impossível

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da France Presse
em Paris (França)

Recuperar os cadáveres dos 118 tripulantes do submarino Kursk pode levar semanas, meses, ou mesmo ser impossível, avaliaram hoje a televisão russa "RTR" e a empresa Stolt, que efetuou as operações de socorro do submarino por conta do governo norueguês.

Os especialistas russos e noruegueses prosseguem hoje suas discussões para decidir as modalidades da operação de recuperação dos corpos, informou o correspondente da televisão no navio de comando da frota russa no mar de Barents (norte da Rússia).

Também hoje em Oslo (capital da Noruega), um porta-voz da empresa Stolt Offshore, dona do navio "Seaway Eagle", contratado pelo governo norueguês para as operações de socorro, disse que recuperar os corpos pode ser impossível devido à natureza e às condições do submarino nuclear russo.

Julian Thompson, porta-voz da Stolt, disse que "o submarino náufrago é muito perigoso devido às munições e aos reatores nucleares, que podem explodir".

Uma operação de recuperação dos corpos dos 118 marinheiros do Kursk "pode ser impossível", informou o porta-voz. Mas disse que a Stolt Offshore fará "todo o possível" para atender aos pedidos russos.

Thompson ressaltou contudo que as autoridades russas ainda não tinham solicitado à Stolt Offshore uma eventual participação em operações para resgatar os corpos.

Em relação a esses trabalhos, a televisão disse que os mergulhadores terão que estudar durante um mês outro submarino nuclear russo, o Oriol, do mesmo tipo do Kursk, para decidir a melhor maneira de entrar para retirar os corpos, sem dúvida abrindo um buraco no submarino.

Outra possibilidade prevista pelos russos, segundo a televisão, é solicitar os serviços dos Estados Unidos, que dispõem de material capaz de trazer o Kursk à superfície.


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