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04/01/2004
-
11h10
da France Presse, em Sharm el Sheik (Egito)
A França enviou hoje um submarino robô e um navio de guerra, enquanto a Itália mandou três navios para ajudar na busca liderada pelo Egito dos restos do avião que caiu ontem no mar Vermelho provocando a morte das 148 pessoas que estavam a bordo.
Navios egípcios auxiliados por navios de guerra italianos continuam as buscas em uma ampla zona próxima da cidade balneária de Sharm el Sheik, onde o avião caiu.
Neste domingo, a polícia egípcia fechou a baía da popular localidade turística a todos os navios, com exceção dos que se ocupam da busca.
O submarino robô francês, que chegou hoje, já está operando no local, confirmou o adido naval francês no Egito, o comandante Xavier de Sontenay, que também informou que o robô é apto para encontrar, como se espera, a fuselagem do avião submerso a cerca de 300 metros de profundidade.
A empresa aeronáutica norte-americana Boeing informou ontem que enviaria um técnico ao Egito para determinar as causas do acidente do aparelho da companhia de vôos fretados Flash Airlines, que caiu poucos minutos depois de decolar de Sharm el Sheik (leste).
Entre as vítimas, estavam 133 turistas franceses. Na catástrofe, morreram famílias inteiras, segundo as autoridades francesas.
Até agora, as buscas conjuntas não conseguiram recuperar nenhum corpo. "Desde ontem [sábado], os grupos de socorro não conseguiram achar um corpo completo, somente restos", informou um porta-voz da polícia à France Presse.
Partes de cerca de 13 corpos foram levadas para o hospital central da cidade. O vice-ministro francês de Relações Exteriores, Renaud Muselier, esteve presente no local acompanhado de peritos em identificação e comentou que ver o que tinha visto era "simplesmente terrível".
A polícia interveio para impedir que parentes das 13 vítimas egípcias entrassem no hospital.
"Disseram que dentro só tem pedaços de carne, que não poderíamos identificar ninguém", disse um dos familiares, Hatem al Qaliubi.
A aviação civil egípcia informou que no avião estavam 133 turistas franceses, assim como uma japonesa e uma marroquina, e que o restante das vítimas era a tripulação egípcia do avião e uma tripulação alternativa.
O Egito descartou desde o primeiro momento que a queda do avião tenha sido produto de um atentado.
O acidente "não se deve em absoluto a um ato terrorista e sim a uma falha técnica do avião", declarou o ministro egípcio de Relações Exteriores, Ahmed Maher.
De acordo com as primeiras conclusões do ministro egípcio de Aviação Civil, Ahmed Chafik, o aparelho caiu de uma altura de 5.000 pés (1.500 metros) em 17 segundos.
"O avião decolou de maneira impecável, até chegar a uma altitude de 5.000 pés, quando fez uma curva para a esquerda, que estava prevista na trajetória. Depois, algo aconteceu e o aparelho seguiu em linha reta, mas tremendo", declarou Chafik, baseando-se em dados obtidos na torre de controle de Sharm el Sheik.
Segundo Chafik, o piloto não pediu socorro porque talvez estivesse muito ocupado tentando controlar o avião ou talvez porque o rádio já não funcionasse. A razão só se saberá quando forem recuperadas as caixas pretas.
França envia robô e navio de guerra para busca de avião egípcio
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A França enviou hoje um submarino robô e um navio de guerra, enquanto a Itália mandou três navios para ajudar na busca liderada pelo Egito dos restos do avião que caiu ontem no mar Vermelho provocando a morte das 148 pessoas que estavam a bordo.
Navios egípcios auxiliados por navios de guerra italianos continuam as buscas em uma ampla zona próxima da cidade balneária de Sharm el Sheik, onde o avião caiu.
Neste domingo, a polícia egípcia fechou a baía da popular localidade turística a todos os navios, com exceção dos que se ocupam da busca.
O submarino robô francês, que chegou hoje, já está operando no local, confirmou o adido naval francês no Egito, o comandante Xavier de Sontenay, que também informou que o robô é apto para encontrar, como se espera, a fuselagem do avião submerso a cerca de 300 metros de profundidade.
A empresa aeronáutica norte-americana Boeing informou ontem que enviaria um técnico ao Egito para determinar as causas do acidente do aparelho da companhia de vôos fretados Flash Airlines, que caiu poucos minutos depois de decolar de Sharm el Sheik (leste).
Entre as vítimas, estavam 133 turistas franceses. Na catástrofe, morreram famílias inteiras, segundo as autoridades francesas.
Até agora, as buscas conjuntas não conseguiram recuperar nenhum corpo. "Desde ontem [sábado], os grupos de socorro não conseguiram achar um corpo completo, somente restos", informou um porta-voz da polícia à France Presse.
Partes de cerca de 13 corpos foram levadas para o hospital central da cidade. O vice-ministro francês de Relações Exteriores, Renaud Muselier, esteve presente no local acompanhado de peritos em identificação e comentou que ver o que tinha visto era "simplesmente terrível".
A polícia interveio para impedir que parentes das 13 vítimas egípcias entrassem no hospital.
"Disseram que dentro só tem pedaços de carne, que não poderíamos identificar ninguém", disse um dos familiares, Hatem al Qaliubi.
A aviação civil egípcia informou que no avião estavam 133 turistas franceses, assim como uma japonesa e uma marroquina, e que o restante das vítimas era a tripulação egípcia do avião e uma tripulação alternativa.
O Egito descartou desde o primeiro momento que a queda do avião tenha sido produto de um atentado.
O acidente "não se deve em absoluto a um ato terrorista e sim a uma falha técnica do avião", declarou o ministro egípcio de Relações Exteriores, Ahmed Maher.
De acordo com as primeiras conclusões do ministro egípcio de Aviação Civil, Ahmed Chafik, o aparelho caiu de uma altura de 5.000 pés (1.500 metros) em 17 segundos.
"O avião decolou de maneira impecável, até chegar a uma altitude de 5.000 pés, quando fez uma curva para a esquerda, que estava prevista na trajetória. Depois, algo aconteceu e o aparelho seguiu em linha reta, mas tremendo", declarou Chafik, baseando-se em dados obtidos na torre de controle de Sharm el Sheik.
Segundo Chafik, o piloto não pediu socorro porque talvez estivesse muito ocupado tentando controlar o avião ou talvez porque o rádio já não funcionasse. A razão só se saberá quando forem recuperadas as caixas pretas.
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