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07/01/2004
-
15h37
da France Presse, em Sharm el Sheik (Egito)
da Folha Online
O sinal da segunda caixa-preta do avião da Flash Airlines que caiu no mar no sábado passado (3) foi captado hoje por sonares, mas está a uma grande profundidade, como a primeira, o que dificulta sua rápida recuperação, informou a Marinha francesa.
Sameh Halawa, que coordena as buscas, disse que o sinal veio de uma profundidade de cerca de 800 metros. Os sinais da primeira caixa-preta foram detectados ontem.
Uma das duas caixas-pretas contém os parâmetros de vôo e a segunda encerra as mensagens entre os pilotos. A transcrição destas caixas-pretas poderá determinar as causas da tragédia.
Pouco antes, fontes militares francesas informaram que governo da França enviaria a Sharm el Sheik (Egito) um novo robô e um poderoso navio oceanográfico dotado de importantes equipamentos para localizar os restos do avião.
O navio Beautemps-Beaupré recebeu ordem para seguir para o local da catástrofe, onde deve chegar na próxima quarta-feira (14), disse o coronel Christian Baptiste, do Estado-Maior conjunto.
O navio tem uma sonda sofisticada que pode fotografar o fundo do mar e guiar o novo robô, mais poderoso que o Achille, que se encontra na área do acidente desde domingo (4). Este novo robô tem capacidade de descer até 800 metros de profundidade.
Queda
O Boeing 737 da companhia charter egípcia Flash Airlines fazia o vôo FSH604 e caiu no mar Vermelho logo após decolar região turística egípcia de Sharm el Sheik, provocando a morte das 148 pessoas que estavam a bordo, sendo que 133 eram turistas franceses.
De acordo com o comandante do dispositivo francês na área de busca, o contra-almirante Jacques Mazars, as caixas pretas do avião devem estar a "600 ou 800 metros" de profundidade dentro de um raio de um hectare a cerca de sete quilômetros da costa egípcia.
Segundo o oficial francês, o dispositivo utilizado no momento na área --dois helicópteros, a fragata de detecção submarina Tourville e o robô Achille (capaz de atingir 400 metros de profundidade)-- não é concebido para este tipo de missão.
Desde a noite de segunda-feira (5), restos do aparelho podem ser vistos na superfície ou a pouca profundidade, mas o material recolhido até agora corresponde apenas às asas da aeronave e não à fuselagem, segundo o chefe da equipe de resgate em Sharm el Sheik, Hamdi Samy.
Enquanto os trabalhos de busca prosseguem, parentes dos passageiros franceses estão a caminho da local do acidente para uma cerimônia em homenagem às vítimas.
Eles chegaram hoje ao Sinai em um avião fretado pelas autoridades francesas e irão "iniciar seu longo período de luto", segundo o embaixador da França no Cairo, Jean-Claude Cousseran.
Sinal de caixa-preta de avião egípcio é captado por sonares
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da Folha Online
O sinal da segunda caixa-preta do avião da Flash Airlines que caiu no mar no sábado passado (3) foi captado hoje por sonares, mas está a uma grande profundidade, como a primeira, o que dificulta sua rápida recuperação, informou a Marinha francesa.
Sameh Halawa, que coordena as buscas, disse que o sinal veio de uma profundidade de cerca de 800 metros. Os sinais da primeira caixa-preta foram detectados ontem.
Uma das duas caixas-pretas contém os parâmetros de vôo e a segunda encerra as mensagens entre os pilotos. A transcrição destas caixas-pretas poderá determinar as causas da tragédia.
Pouco antes, fontes militares francesas informaram que governo da França enviaria a Sharm el Sheik (Egito) um novo robô e um poderoso navio oceanográfico dotado de importantes equipamentos para localizar os restos do avião.
O navio Beautemps-Beaupré recebeu ordem para seguir para o local da catástrofe, onde deve chegar na próxima quarta-feira (14), disse o coronel Christian Baptiste, do Estado-Maior conjunto.
O navio tem uma sonda sofisticada que pode fotografar o fundo do mar e guiar o novo robô, mais poderoso que o Achille, que se encontra na área do acidente desde domingo (4). Este novo robô tem capacidade de descer até 800 metros de profundidade.
Queda
O Boeing 737 da companhia charter egípcia Flash Airlines fazia o vôo FSH604 e caiu no mar Vermelho logo após decolar região turística egípcia de Sharm el Sheik, provocando a morte das 148 pessoas que estavam a bordo, sendo que 133 eram turistas franceses.
De acordo com o comandante do dispositivo francês na área de busca, o contra-almirante Jacques Mazars, as caixas pretas do avião devem estar a "600 ou 800 metros" de profundidade dentro de um raio de um hectare a cerca de sete quilômetros da costa egípcia.
Segundo o oficial francês, o dispositivo utilizado no momento na área --dois helicópteros, a fragata de detecção submarina Tourville e o robô Achille (capaz de atingir 400 metros de profundidade)-- não é concebido para este tipo de missão.
Desde a noite de segunda-feira (5), restos do aparelho podem ser vistos na superfície ou a pouca profundidade, mas o material recolhido até agora corresponde apenas às asas da aeronave e não à fuselagem, segundo o chefe da equipe de resgate em Sharm el Sheik, Hamdi Samy.
Enquanto os trabalhos de busca prosseguem, parentes dos passageiros franceses estão a caminho da local do acidente para uma cerimônia em homenagem às vítimas.
Eles chegaram hoje ao Sinai em um avião fretado pelas autoridades francesas e irão "iniciar seu longo período de luto", segundo o embaixador da França no Cairo, Jean-Claude Cousseran.
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