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Não enviarei americanos ao Iêmen ou à Somália, diz Obama
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da France Presse, em Washington
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, voltou a afirmar que não tem a intenção de enviar tropas para o Iêmen e a Somália e que as atividades da rede terrorista Al Qaeda ainda estão centradas na fronteira entre Afeganistão e Paquistão.
"Tenho toda intenção de trabalhar com nossos parceiros internacionais nas áreas sem lei do mundo para garantir que estamos mantendo seguro o povo americano", afirmou o presidente em uma entrevista à revista "People" que será publicada na edição de sexta-feira (15) e que teve trechos divulgados ontem (10).
Obama insistiu que "a região entre Afeganistão e Paquistão continua sendo o epicentro da Al Qaeda, de sua liderança e de seus aliados extremistas". "Nunca descarto nenhuma possibilidade em um mundo tão complexo. [...] Em países como o Iêmen, em países como a Somália, acredito que trabalhar com nossos parceiros internacionais é mais efetivo neste momento", destacou Obama. "Não tenho intenção de enviar soldados americanos ao campo de batalha nestas regiões", completou.
Tropas americanas já estão amplamente mobilizadas no Iraque e Afeganistão. Washington exigiu que o Iêmen combata a Al Qaeda depois que o braço iemenita da rede liderada por Osama bin Laden assumiu a responsabilidade pelo atentado frustrado do dia de Natal a bordo de um avião com destino a Detroit.
Mas o comandante do Estado-Maior Conjunto dos EUA, almirante Michael Mullen, admitiu ao canal CNN que Washington está dando "algum apoio" aos esforços iemenitas para enfrentar a Al Qaeda, mas insistiu que o governo de Sanaa conduz as operações.
Ao mesmo tempo, Obama se viu obrigado a resistir à pressão de congressistas conservadores para responsabilizar funcionários da inteligência pelas falhas de segurança que permitiram a tentativa de atentado. "Alguém deve ser responsabilizado", disse a CNN o senador republicano John McCain, que foi candidato a Presidência. "Não podemos voltar à antiga rotina de Washington de que somos todos responsáveis, assim ninguém é responsável."
Obama criticou semana passada as agências de inteligência americanas por terem permitido que um nigeriano suspeito de 23 anos entrasse no voo com destino a Detroit da companhia Northwest Airlines e tentasse detonar explosivos. Mas disse que não estava interessado em atribuir culpas pelo que considera falhas do sistema. "A responsabilidade é minha", afirmou.
No entanto, McCain e o senador Joe Lieberman, um independente com uma visão dura na área das relações exteriores dos EUA, afirmaram que é necessário tornar responsáveis indivíduos concretos. A investigação oficial atualmente em curso deve determinar quem são especificamente os responsáveis, segundo Lieberman, que acompanha McCain em uma viagem ao Oriente Médio.
"Acredito que a investigação vai mostrar. Se houve erros humanos, acredito que aqueles que os cometeram deveriam ser punidos para que isto não se repita jamais", disse Lieberman, que preside a comissão de Segurança Interna do Senado.
A Somália é outro foco dos esforços de contraterrorismo americano, onde um governo de transição acossado enfrenta incessantes ataques de militantes extremistas. "A Al Qaeda no Iêmen se transformou em um problema mais sério. E como consequência, nos associamos ao governo iemenita para ir atrás dos campos de treinamento e das células terroristas na região de uma maneira muito mais deliberada e firme", disse Obama.
"O mesmo acontece na Somália, outro país onde existem amplas zonas que não estão totalmente sob controle do governo, e a Al Qaeda está tentando se aproveitar delas."
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Interessante seu conhecimento de política internacional, mas falta um esclarescimento:
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