Publicidade
Publicidade
13/01/2004
-
07h49
da Folha Online
O médico britânico Harold Shipman, um dos piores assassinos em série da história, foi encontrado morto, enforcado em sua cela, na prisão de Wakefield (Inglaterra), declarou hoje uma autoridade dos serviços penitenciários britânicos.
Shipman, 57, conhecido como "Doutor Morte", foi condenado à prisão perpétua no ano 2000 pelo assassinato de 15 de seus pacientes. Um inquérito oficial revelou, mais tarde, que ele tinha assassinado pelo menos 215 de seus pacientes com injeções de heroína.
"Ele foi encontrado morto, enforcado em sua cela", afirmou um porta-voz dos serviços penitenciários. "Médicos confirmaram sua morte. Eu acho que ele foi encontrado hoje de manhã."
Os assassinatos realizados por Shipman ocorreram entre 1975 e 1998. Das vítimas, 171 eram mulheres e 44, homens. A vítima mais velha era uma mulher de 93 anos. A mais nova, um homem de 41 anos.
Um comunicado da prisão de Wakefield, onde Shipman estava detido, disse que ele foi encontrado na manhã de hoje, um dia antes de seu aniversário de 58 anos.
Segundo investigações, Shipman matava suas vítimas de maneira calma e fria.
Seus motivos continuam sendo um mistério. Ele se negou a confessar qualquer um dos crimes.
Estoque
Trabalhando sozinho, Shipman conseguiu estocar uma grande quantidade de diamorfina (nome científico da heroína) em sua casa e em seu consultório, para usar em suas vítimas.
Ele foi preso depois que a filha de Kathlenn Grundy, sua última vítima, contestou um testamento no qual a britânica deixava todos os seus bens para Shipman. O corpo dela foi exumado e descobriu-se traços de uma dose letal de heroína nele.
Promotores disseram durante o julgamento de Shipman que sua sanha assassina era provocada por sua necessidade de se sentir como um deus, controlando a vida e a morte das pessoas.
Outros dizem que o assassino foi profundamente afetado pela experiência de ver sua própria mãe morrer de câncer --e tomar diamorfina para aliviar a dor.
O juiz disse que suas ações foram um ato de "perversão calculada e fria" de suas habilidades médicas.
O comunicado da prisão de Wakefield disse que o assassino não estava sob espécie de vigília especial para potenciais suicidas e seguia um "padrão normal de trabalho e educação".
Segundo o comunicado, Shipman estava sozinho em sua cela quando morreu.
Com agências internacionais
Leia mais
Saiba mais sobre os piores "serial killers" do mundo
Saiba mais sobre Harold Shipman, o "Doutor Morte"
"Doutor Morte" britânico é encontrado enforcado na prisão
Publicidade
O médico britânico Harold Shipman, um dos piores assassinos em série da história, foi encontrado morto, enforcado em sua cela, na prisão de Wakefield (Inglaterra), declarou hoje uma autoridade dos serviços penitenciários britânicos.
Shipman, 57, conhecido como "Doutor Morte", foi condenado à prisão perpétua no ano 2000 pelo assassinato de 15 de seus pacientes. Um inquérito oficial revelou, mais tarde, que ele tinha assassinado pelo menos 215 de seus pacientes com injeções de heroína.
Associated Press |
Harold Shipman, médico britânico conhecido como "Doutor Morte" |
Os assassinatos realizados por Shipman ocorreram entre 1975 e 1998. Das vítimas, 171 eram mulheres e 44, homens. A vítima mais velha era uma mulher de 93 anos. A mais nova, um homem de 41 anos.
Um comunicado da prisão de Wakefield, onde Shipman estava detido, disse que ele foi encontrado na manhã de hoje, um dia antes de seu aniversário de 58 anos.
Segundo investigações, Shipman matava suas vítimas de maneira calma e fria.
Seus motivos continuam sendo um mistério. Ele se negou a confessar qualquer um dos crimes.
Estoque
Trabalhando sozinho, Shipman conseguiu estocar uma grande quantidade de diamorfina (nome científico da heroína) em sua casa e em seu consultório, para usar em suas vítimas.
Ele foi preso depois que a filha de Kathlenn Grundy, sua última vítima, contestou um testamento no qual a britânica deixava todos os seus bens para Shipman. O corpo dela foi exumado e descobriu-se traços de uma dose letal de heroína nele.
Promotores disseram durante o julgamento de Shipman que sua sanha assassina era provocada por sua necessidade de se sentir como um deus, controlando a vida e a morte das pessoas.
Outros dizem que o assassino foi profundamente afetado pela experiência de ver sua própria mãe morrer de câncer --e tomar diamorfina para aliviar a dor.
O juiz disse que suas ações foram um ato de "perversão calculada e fria" de suas habilidades médicas.
O comunicado da prisão de Wakefield disse que o assassino não estava sob espécie de vigília especial para potenciais suicidas e seguia um "padrão normal de trabalho e educação".
Segundo o comunicado, Shipman estava sozinho em sua cela quando morreu.
Com agências internacionais
Leia mais
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice