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13/01/2010 - 17h15

Obama pedirá US$ 33 bilhões para ampliar contingente no Afeganistão

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da Reuters, em Washington

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pretende pedir ao Congresso US$ 33 bilhões em verbas emergenciais para ampliar o contingente militar no Afeganistão neste ano, disseram fontes da Defesa nesta quarta-feira.

O dinheiro, destinado principalmente ao envio de mais 30 mil soldados ao Afeganistão, além de outros custos bélicos no atual ano fiscal de 2010, se somará a uma outra solicitação que Obama deve fazer para elevar o orçamento geral do Pentágono ao recorde de US$ 708 bilhões no ano fiscal de 2011, segundo funcionários que pediram anonimato.

A verba do Departamento de Defesa para o ano fiscal de 2010, incluindo custos das guerras do Afeganistão e do Iraque, além de construções militares, já atinge US$ 660 bilhões. Se for aprovada pelo Congresso, a verba adicional de US$ 33 bilhões, condizente com estimativas divulgadas no mês passado pelo Pentágono, elevará o total para 2010 a US$ 693 bilhões.

O Orçamento para o ano fiscal de 2011, que começa em 1º de outubro, deve ser divulgado em 1º de fevereiro pela Casa Branca. O Escritório de Orçamento e Gestão da Casa Branca não quis comentar.

Apesar do aumento de verbas para o próximo ano, analistas dizem que as compras do Pentágono deverão continuar sob pressão, e que mais programas de aquisição de armas podem ser cortados porque os gastos com pessoal e saúde estão consumindo uma parte cada vez maior do orçamento do Pentágono.

Na semana passada, o almirante Mike Mullen, chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, previu que o orçamento do Pentágono vai começar a cair dentro de dois anos por causa dos problemas econômicos americanos. Mas o governo enfrenta objeções de parlamentares para cortar programas bélicos, vistos como fonte de empregos industriais qualificados.

No ano passado, o Congresso eliminou uma verba para o caça F-22 da Lockheed Martin, conforme Obama havia solicitado. Mas os parlamentares liberaram verbas para mais dez aviões de transporte C-17 da Boeing, além do que o Pentágono havia pedido, a um custo de US$ 2,5 bilhões.

O Congresso também manteve vivo um projeto para um motor alternativo ao caça F-35, feito pela General Electric e a Rolls Royce, apesar das objeções do Pentágono.

Comentários dos leitores
ROBERTO WILLIAM BANGOIM (80) 01/02/2010 22h08
ROBERTO WILLIAM BANGOIM (80) 01/02/2010 22h08
Nao irá demorar , como alguns já disseram, o povo afegao irá perceber a ameaça....os interesses dos EUA E ALIADOS nao passa de interesses economicos num pais governado por corrupto e 'súdito dos BUSH. Obama demonstrou no seu nobel da paz a sua preferencia pela guerra. ORWEL estaria dando risadas pela contradicao que estamos assistindo no mundo. O premio da paz, faz e defende a guerra. E com certeza teremos insurgencias dos soldados afegaos para o combate contra o invansor. O episódio nao foi um incidente... foi um revide. Em breve teremos um reviravolta do povo afegao. Teremos muitas insurgencias das tropas para defender o pais do invasores... é só esperar para ver...está saindo do controle.... sem opinião
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Vitor Hugo Medeiros De Luca (2) 01/02/2010 10h17
Vitor Hugo Medeiros De Luca (2) 01/02/2010 10h17
Gostaria de aproveitar esta notícia para parabenizar o tão respeitado prêmio Nobel, por conceder um prêmio Nobel da Paz a uma pessoa que um mês depois de receber o prêmio envia mais 30.000 soldados ao Afeganistão e agora quer mais US$ 163 bilhoes (R$308 bilhoes) para fazer guerra.
O EUA tem vários interesses no Afeganistão, todos bem longe de pensar na dignidade do povo Afegão e é por isso que eles vão continuar tampando o sol com a peneira. Além disso, Obama não conseguiu liderar um acordo em Copenhaguem (e nem quis) sem falar da rodada Doha e do protecionismo - criticado por todos - feito à economia dos EUA na reforma pós crise econômica. Ainda prefiro Obama a John Maccain, mas ele está MUITO aquém das expectativas. Não tenho dúvidas de que Zilda Arns merecia este prêmio muito mais do que Obama, mas talvez a simplicidade dela não caiba no jogo de interesses deste prêmio.
26 opiniões
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Marcello Sokal (107) 01/02/2010 09h00
Marcello Sokal (107) 01/02/2010 09h00
E viva a alta tecnologia!.Será que os pretensos "donos do mundo" ,que se dizem tão evoluídos.não conseguem identificar quem é quem no campo de batalha?. O "fogo amigo" não é raro em áreas que os U.S.A atuam,bastar acompanhar os noticiários,estão longe de ser o que apresentam nos filmes, para iludir os tolos de cabeça fraca. Vão perder essa guerra,a do iraque e terão de botar o rabo entre as pernas e cuidar de seus próprios assuntos.Essa de "xerife do mundo" não é mais viável, essas guerras e intervenções a tempos vêm exaurindo o país - e seus contribuintes (manipulados pelo governo mentiroso) - a derrocada é inevitável.Até o próximo século as coisas serão bem diferentes,espero para melhor. Os U.S.A quiseram ser uma nova Roma,mas não conseguiram e nunca conseguirão seu intento. Falando em Roma,esse império governou por 1.000 anos e os U.S.A?. 55 opiniões
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