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20/01/2004
-
12h45
da France Presse, em Jerusalém
Israel examina hoje uma possível resposta a um ataque do grupo extremista islâmico libanês Hizbollah, que matou um soldado israelense e feriu gravemente outro na fronteira libanesa.
Autoridades militares falaram de eventuais represálias durante uma reunião em Tel Aviv, que contou com a presença do ministro de Defesa, Shaul Mofaz, informou a rádio militar, sem precisar se foi tomada alguma decisão.
Segundo o Exército israelense, um foguete antitanque disparado do Líbano destruiu a escavadeira com que dois soldados procuravam bombas escondidas pelo Hizbollah em território israelense, na fronteira entre os dois países.
Mas a rádio militar, o partido integrista libanês e a ONU (Organização das Nações Unidas) afirmaram que a escavadora estava em território libanês quando ocorreu o ataque.
Linguagem
O porta-voz da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Finul), Milos Strugar, confirmou que o incidente ocorreu no Líbano.
Depois desse ataque, várias autoridades israelenses acusaram a Síria de utilizar uma dupla linguagem ao apelar para um reinício das negociações com Israel e apoiar ao mesmo tempo os ataques antiisraelenses do Hizbollah.
"Se o presidente Bachar Al Assad [da Síria] continuar utilizando o Hizbollah em sua luta contra Israel, tem de saber que nossa resposta será muito clara", declarou o ministro das Relações Exteriores, Sylvan Shalom, na emissora de rádio oficial.
Antes do anúncio do ataque do Hizbollah, o primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, já tinha fechado praticamente a porta a qualquer negociação de paz com a Síria, advertindo que conversações com esse país poderiam levar a uma retirada das colinas de Golã, conquistadas por Israel em 1967 e anexadas em 1981.
Muro
Em Ramallah (Cisjordânia), o primeiro-ministro palestino, Ahmed Korei, pediu hoje aos países com representação nos territórios ocupados que se declarem contra o "muro de proteção" na Cisjordânia ante o Tribunal Penal Internacional (TPI).
O TPI fixou a data de 23 de fevereiro para o início das audiências sobre as conseqüências legais da edificação deste muro por parte de Israel, depois que a ONU (Organização das Nações Unidas) lhe pediram no dia 8 de dezembro passado uma opinião consultiva.
Um diplomata presente na reunião estimou, contudo, que a comunidade internacional não poderá deter a construção do muro nem conseguir que se modifique seu traçado sem o apoio dos Estados Unidos.
Especial
Saiba mais sobre o conflito no Oriente Médio
Após ataque, Israel estuda resposta contra Hizbollah
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Israel examina hoje uma possível resposta a um ataque do grupo extremista islâmico libanês Hizbollah, que matou um soldado israelense e feriu gravemente outro na fronteira libanesa.
Autoridades militares falaram de eventuais represálias durante uma reunião em Tel Aviv, que contou com a presença do ministro de Defesa, Shaul Mofaz, informou a rádio militar, sem precisar se foi tomada alguma decisão.
Segundo o Exército israelense, um foguete antitanque disparado do Líbano destruiu a escavadeira com que dois soldados procuravam bombas escondidas pelo Hizbollah em território israelense, na fronteira entre os dois países.
Mas a rádio militar, o partido integrista libanês e a ONU (Organização das Nações Unidas) afirmaram que a escavadora estava em território libanês quando ocorreu o ataque.
Linguagem
O porta-voz da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Finul), Milos Strugar, confirmou que o incidente ocorreu no Líbano.
Depois desse ataque, várias autoridades israelenses acusaram a Síria de utilizar uma dupla linguagem ao apelar para um reinício das negociações com Israel e apoiar ao mesmo tempo os ataques antiisraelenses do Hizbollah.
"Se o presidente Bachar Al Assad [da Síria] continuar utilizando o Hizbollah em sua luta contra Israel, tem de saber que nossa resposta será muito clara", declarou o ministro das Relações Exteriores, Sylvan Shalom, na emissora de rádio oficial.
Antes do anúncio do ataque do Hizbollah, o primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, já tinha fechado praticamente a porta a qualquer negociação de paz com a Síria, advertindo que conversações com esse país poderiam levar a uma retirada das colinas de Golã, conquistadas por Israel em 1967 e anexadas em 1981.
Muro
Em Ramallah (Cisjordânia), o primeiro-ministro palestino, Ahmed Korei, pediu hoje aos países com representação nos territórios ocupados que se declarem contra o "muro de proteção" na Cisjordânia ante o Tribunal Penal Internacional (TPI).
O TPI fixou a data de 23 de fevereiro para o início das audiências sobre as conseqüências legais da edificação deste muro por parte de Israel, depois que a ONU (Organização das Nações Unidas) lhe pediram no dia 8 de dezembro passado uma opinião consultiva.
Um diplomata presente na reunião estimou, contudo, que a comunidade internacional não poderá deter a construção do muro nem conseguir que se modifique seu traçado sem o apoio dos Estados Unidos.
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