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20/01/2004 - 21h47

RSF pede agilidade em investigação da morte de fotógrafa no Irã

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da France Presse, em Montreal (Canadá)

A organização não-governamental Repórteres Sem Fronteiras (RSF) manifestou hoje ao chanceler canadense Bill Graham sua preocupação pela demora na investigação da morte da fotógrafa canadense Zahra Kazemi, supostamente assassinada no Irã.

"Nada parece se mover", declarou Robert Menard, secretário-geral do RSF, citado em um comunicado.

"Os advogados da família não puderam consultar o expediente penal e, portanto, não puderam preparar a alegação conforme deveria. As autoridades não fixaram data nenhuma para o início do processo, e não sabemos sequer se os advogados terão acesso ao expediente completo do caso", diz o informe.

A organização solicitou à chancelaria canadense e aos ministérios da União Européia que "façam tudo o que puderem para lançar luz sobre esta história, e que a justiça seja feita".

Os RSF também pedem aos governos que pressionem as autoridades iranianas para que o corpo de Kazemi seja repatriado ao Canadá.

Nascida no Irã, Kazemi morava no Canadá e foi a seu país de origem para fazer uma reportagem. Ela foi presa quando fotografava familiares de presos em uma penitenciária de Teerã.

A investigação procura saber o que aconteceu entre os dias 23 de junho, data em que a jornalista foi presa, e 27 do mesmo mês, quando ela foi internada.

Kazemi morreu aos 54 anos de hemorragia cerebral provocada por uma fratura no crânio, no dia 10 de julho, no hospital. Os médicos suspeitam que a jornalista tenha sido agredida na cabeça quando estava presa.
 

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