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21/01/2004
-
17h21
da France Presse, em Bogotá
O Plano Colômbia de luta antidrogas não reduzirá a produção de coca nos Andes nem sua oferta para os Estados Unidos, e as sementes podem migrar para países vizinhos como Peru, segundo um documento da CIA recentemente desarquivado e divulgado hoje pela imprensa local.
Segundo o jornal "El Tiempo", o relatório foi elaborado em 2000, meses antes da aplicação da estratégia, e publicado há pouco por solicitação de um investigador que apelou a uma lei americana que permite desarquivar documentos secretos do Estado.
O relatório sobre o impacto real do Plano Colômbia --ampliado no ano passado à luta antiguerrilheira e ao qual Washington aportou até agora US$ 2,6 bilhões-- cita duas hipóteses segundo as quais o narcotráfico não sofrerá mudanças substanciais como resultado do programa.
O primeiro cenário assinala que, no final de 2005, quando se estima terminará a execução da estratégia, as autoridades teriam erradicado 50% da coca existente nos Departamentos de Caquetá e Putumayo, este último fronteiriço com Equador e Peru.
Esta foi a meta fixada pelos estrategistas americanos quando elaboraram o Plano Colômbia no governo Bill Clinton, lembrou "El Tiempo".
A segunda hipótese estima que a destruição das plantações de coca será de 80%, tal como prometeu o governo colombiano, escreveu o jornal.
"Os traficantes colombianos vão tentar compensar a redução da produção de coca no país importando pasta de coca de países vizinhos, especialmente Peru. Como resultado, este cenário de 80% levará quase certamente a um aumento das plantações nos países vizinhos", advertiu o relatório.
A CIA afirmou que isto criaria um fato grave, posto que haveria uma "descentralização do comércio de coca nos Andes, com múltiplos centros de produção e uma complexa rede de traficantes".
O embaixador de Washington em Bogotá, William Wood, reconheceu numa entrevista publicada domingo passado que, apesar do recorde de fumigações --130 mil hectares em 2003, segundo ele-- não houve um impacto substancial no consumo de drogas nos Estados Unidos.
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CIA previu fracasso do plano de combate ao narcotráfico na Colômbia
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O Plano Colômbia de luta antidrogas não reduzirá a produção de coca nos Andes nem sua oferta para os Estados Unidos, e as sementes podem migrar para países vizinhos como Peru, segundo um documento da CIA recentemente desarquivado e divulgado hoje pela imprensa local.
Segundo o jornal "El Tiempo", o relatório foi elaborado em 2000, meses antes da aplicação da estratégia, e publicado há pouco por solicitação de um investigador que apelou a uma lei americana que permite desarquivar documentos secretos do Estado.
O relatório sobre o impacto real do Plano Colômbia --ampliado no ano passado à luta antiguerrilheira e ao qual Washington aportou até agora US$ 2,6 bilhões-- cita duas hipóteses segundo as quais o narcotráfico não sofrerá mudanças substanciais como resultado do programa.
O primeiro cenário assinala que, no final de 2005, quando se estima terminará a execução da estratégia, as autoridades teriam erradicado 50% da coca existente nos Departamentos de Caquetá e Putumayo, este último fronteiriço com Equador e Peru.
Esta foi a meta fixada pelos estrategistas americanos quando elaboraram o Plano Colômbia no governo Bill Clinton, lembrou "El Tiempo".
A segunda hipótese estima que a destruição das plantações de coca será de 80%, tal como prometeu o governo colombiano, escreveu o jornal.
"Os traficantes colombianos vão tentar compensar a redução da produção de coca no país importando pasta de coca de países vizinhos, especialmente Peru. Como resultado, este cenário de 80% levará quase certamente a um aumento das plantações nos países vizinhos", advertiu o relatório.
A CIA afirmou que isto criaria um fato grave, posto que haveria uma "descentralização do comércio de coca nos Andes, com múltiplos centros de produção e uma complexa rede de traficantes".
O embaixador de Washington em Bogotá, William Wood, reconheceu numa entrevista publicada domingo passado que, apesar do recorde de fumigações --130 mil hectares em 2003, segundo ele-- não houve um impacto substancial no consumo de drogas nos Estados Unidos.
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