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21/01/2010 - 14h59

Presidente da Câmara rejeita reforma da saúde aprovada pelo Senado dos EUA

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da Folha Online

A presidente da Casa dos Representantes (Câmara dos Deputados) dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, disse nesta quinta-feira não acreditar que a versão da reforma da saúde aprovada pelo Senado na véspera do Natal terá apoio suficiente entre os deputados para aprovação sem mudanças.

Entenda reforma no sistema de saúde dos EUA; veja flash

Na prática, a declaração indica que o projeto de reforma da saúde, tratado a toque de caixa e como prioridade pela administração de Barack Obama, terá que enfrentar mais obstáculos antes de se tornar lei.

O projeto de reforma, que leva cobertura médica para todos os americanos, teve duas versões separadas aprovadas pelos deputados e pelos senadores --após campanha ferrenha de Obama e concessões aos conservadores, como retirar o plano para um seguro saúde público.

As duas versões devem ser integradas em um projeto único antes da assinatura de Obama. Os democratas esperavam concluir tudo isso antes do discurso presidencial do Estado da União, no próximo dia 27 de janeiro.

"Eu não vejo os votos para ela [reforma]", disse Pelosi a repórteres, acrescentando que os líderes democratas no Congresso "não estão com pressa" para definir o próximo passo da reforma --embora queiram aprová-la este ano.

A ideia de empurrar a versão já aprovada pelo Senado pela Câmara foi uma opção levantada por alguns democratas como opção à derrota do partido pela 60ª cadeira no Senado, que dava à bancada democrata a capacidade de pôr fim aos debates legislativos --já que os republicanos perdem direito ao veto.

A 60ª cadeira, que pertencia a Ted Kennedy, morto em agosto passado, será ocupada agora por Scott Brown, primeiro republicano a ganhar uma eleição para o Senado em Massachusetts desde 1972.

Projeto

Os EUA são o único país desenvolvido que não tem um sistema amplo de saúde, que cubra todos os seus cidadãos. Obama quer aprovar uma reforma que, entre outros elementos, pretende estender a cobertura médica para cerca de 31 milhões de americanos que carecem de seguro de saúde, reduzir os custos de saúde e diminuir o deficit federal.

O sistema de saúde dos EUA movimenta US$ 2,5 trilhões por ano, e esta é a maior reforma desde a criação, em 1965, do programa de saúde para idosos Medicare.

Os críticos questionam se o plano de saúde subsidiado não acabará com a competição no mercado, levando as empresas privadas à falência. As empresas privadas temem ainda que terão que adotar um plano geral de saúde, em vez de coberturas específicas para cada paciente.

Para os legisladores, outro temor é o efeito colateral da proposta de Obama de aumentar os impostos para os mais ricos --eleitores influentes-- para bancar a reforma. Outra proposta para reduzir o impacto da reforma no orçamento é cortar a verba para os programas federais de saúde já existentes, como o Medicare, para idosos e deficientes. A oposição duvida que seja possível cortar valor significativo da verba do programa sem afetar os serviços.

Comentários dos leitores
J. R. (1267) 02/02/2010 13h52
J. R. (1267) 02/02/2010 13h52
Obrigado pela dica! Um bom documentario sobre o poder dos bancos. sem opinião
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Mauricio Valente (7) 01/02/2010 19h40
Mauricio Valente (7) 01/02/2010 19h40
Para J.R.:
Interessante seu conhecimento de política internacional, mas falta um esclarescimento:
Assista ao documentário de Charlie Sheen "a verdade liberta voce" no youtube. Vai gostar de ligar os pontinhos...
sem opinião
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Marcelo Moreto (248) 01/02/2010 18h12
Marcelo Moreto (248) 01/02/2010 18h12
Bom, vamos esperar que parte desses BILHÕES sejam destinados à retirada de tropas dos países que eles invadiram. E esperar que este valor não seja atrelado à dívida externa dos mesmos... 4 opiniões
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