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22/01/2004
-
16h05
da France Presse, em Bagdá
Quatro mulheres iraquianas que trabalhavam em uma base americana, dois soldados americanos, dois policiais iraquianos e um civil morreram, enquanto um militar espanhol ficou gravemente ferido no Iraque, em ações que marcam uma recrudescência da violência no país.
No total, dez pessoas ficaram feridas nos ataques, que ocorreram ontem e hoje no Iraque.
Além das quatro mulheres, outras cinco ficaram feridas durante um ataque, cometido ontem na estrada que liga Fallujah, 50 km a oeste de Bagdá, à base americana de Habbaniyya, localizada mais a oeste.
"Éramos nove mulheres e o motorista. Íamos, como todos os dias, trabalhar na lavanderia da base de Habbaniyya, quando, às 6h30 (1h30 de Brasília), quatro homens encapuzados a bordo de um Opel branco metralharam o ônibus. Quatro mulheres morreram e as outras ficaram feridas", afirmou uma das feridas, Maggi Aziz, 49.
"Apesar de também ter sido atingido pelos disparos, o motorista prosseguiu seu caminho, e os agressores nos perseguiram atirando", afirmou outra ferida, Suzanne Azat, 40.
Um médico do hospital de Ramadi informou que os agressores tinham atirado com fuzis de assalto Kalachnikov, uma arma tradicionalmente utilizada pela guerrilha.
Ataques
Em outro episódio, dois soldados americanos morreram e outro ficou ferido na noite de ontem perto de Baquba, 60 km ao norte de Bagdá, durante "um ataque com morteiros ou mísseis", segundo o tenente-coronel Dan Williams.
Assim, o número de soldados americanos mortos em combate desde o dia 1º de maio de 2003, quando foi anunciado o fim das principais operações militares no Iraque, chegou a 234.
Dois policiais iraquianos e um civil morreram hoje, quando vários desconhecidos abriram fogo contra uma patrulha ao norte de Fallujah, anunciou o capitão Walid Ismail, da polícia local.
Os disparos também feriram os outros três policiais que estavam a bordo do veículo da patrulha, segundo a mesma fonte.
Um comandante da guarda civil espanhola, Gonzalo Pérez García, chefe da segurança da brigada hispano-latino-americana Plus Ultra, ficou gravemente ferido "durante uma operação antiterrorista" perto de Diwaniya, no sul do Iraque, informou hoje o Ministério espanhol da Defesa.
Um soldado britânico morreu num acidente de tráfego em Amara, no sul do Iraque, segundo um porta-voz da coalizão.
Mundo
No âmbito diplomático, o presidente búlgaro, Gueorgui Parvanov, pediu hoje que a ONU (Organização das Nações Unidas) exerça um papel mais importante no Iraque, e confirmou o compromisso de seu país com a luta contra o terrorismo, em discurso ante o Parlamento.
No Fórum Econômico Mundial de Davos (leste da Suíça), o Iraque permanecia o centro das preocupações.
Prevê-se que o secretário de Justiça americano, John Ashcroft, solicite na tarde de hoje apoio para a reconstrução do Iraque.
Especial
Leia mais sobre o Iraque ocupado
Ataques deixam nove mortos e dez feridos no Iraque
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Quatro mulheres iraquianas que trabalhavam em uma base americana, dois soldados americanos, dois policiais iraquianos e um civil morreram, enquanto um militar espanhol ficou gravemente ferido no Iraque, em ações que marcam uma recrudescência da violência no país.
No total, dez pessoas ficaram feridas nos ataques, que ocorreram ontem e hoje no Iraque.
Além das quatro mulheres, outras cinco ficaram feridas durante um ataque, cometido ontem na estrada que liga Fallujah, 50 km a oeste de Bagdá, à base americana de Habbaniyya, localizada mais a oeste.
"Éramos nove mulheres e o motorista. Íamos, como todos os dias, trabalhar na lavanderia da base de Habbaniyya, quando, às 6h30 (1h30 de Brasília), quatro homens encapuzados a bordo de um Opel branco metralharam o ônibus. Quatro mulheres morreram e as outras ficaram feridas", afirmou uma das feridas, Maggi Aziz, 49.
"Apesar de também ter sido atingido pelos disparos, o motorista prosseguiu seu caminho, e os agressores nos perseguiram atirando", afirmou outra ferida, Suzanne Azat, 40.
Um médico do hospital de Ramadi informou que os agressores tinham atirado com fuzis de assalto Kalachnikov, uma arma tradicionalmente utilizada pela guerrilha.
Ataques
Em outro episódio, dois soldados americanos morreram e outro ficou ferido na noite de ontem perto de Baquba, 60 km ao norte de Bagdá, durante "um ataque com morteiros ou mísseis", segundo o tenente-coronel Dan Williams.
Assim, o número de soldados americanos mortos em combate desde o dia 1º de maio de 2003, quando foi anunciado o fim das principais operações militares no Iraque, chegou a 234.
Dois policiais iraquianos e um civil morreram hoje, quando vários desconhecidos abriram fogo contra uma patrulha ao norte de Fallujah, anunciou o capitão Walid Ismail, da polícia local.
Os disparos também feriram os outros três policiais que estavam a bordo do veículo da patrulha, segundo a mesma fonte.
Um comandante da guarda civil espanhola, Gonzalo Pérez García, chefe da segurança da brigada hispano-latino-americana Plus Ultra, ficou gravemente ferido "durante uma operação antiterrorista" perto de Diwaniya, no sul do Iraque, informou hoje o Ministério espanhol da Defesa.
Um soldado britânico morreu num acidente de tráfego em Amara, no sul do Iraque, segundo um porta-voz da coalizão.
Mundo
No âmbito diplomático, o presidente búlgaro, Gueorgui Parvanov, pediu hoje que a ONU (Organização das Nações Unidas) exerça um papel mais importante no Iraque, e confirmou o compromisso de seu país com a luta contra o terrorismo, em discurso ante o Parlamento.
No Fórum Econômico Mundial de Davos (leste da Suíça), o Iraque permanecia o centro das preocupações.
Prevê-se que o secretário de Justiça americano, John Ashcroft, solicite na tarde de hoje apoio para a reconstrução do Iraque.
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