Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
22/01/2010 - 11h18

Taleban faz parte da "paisagem política" do Afeganistão, diz Gates

Publicidade

da France Presse, em Islamabad (Paquistão)

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, disse nesta sexta-feira que o grupo islâmico Taleban faz parte da "paisagem política' do Afeganistão, mas que uma reconciliação com Cabul e as forças ocidentais só é possível se os militantes depuserem as armas e participarem das eleições.

Gates está em visita ao Paquistão. Sua declaração vem no momento em que o presidente afegão, Hamid Karzai, revelou parte de seu novo "programa de reconciliação" com os talebans --que deve ser apresentado durante uma conferência internacional sobre o Afeganistão prevista para o dia 28 de janeiro, em Londres.

Efe
Secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, viaja ao Paquistão para discutir ação contra Taleban na fronteira afegã
Secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, viaja ao Paquistão para discutir ação contra Taleban na fronteira com Afeganistão

Em uma entrevista concedida à BBC, Karzai indicou que vai propor um emprego assalariado aos insurgentes para que abandonem a luta armada e que para isso utilizará os fundos da comunidade internacional.

"Admitimos, nesta etapa, que os talebans fazem parte da paisagem política do Afeganistão", declarou Gates em Islamabad, em um discurso que indicaria apoio americano ao projeto.

"A questão é se eles estão dispostos a desempenhar um papel legítimo no processo político em curso, ou seja, participar de eleições, deixar de assassinar os membros das autoridades locais e de matar famílias", afirmou.

"A questão é: o que os talebans querem fazer do Afeganistão?", continuou o chefe do Pentágono. "Quando tentaram no passado, vimos o que queriam fazer e o país era um deserto, no plano cultural e em todos os outros âmbitos", lembrou.

Comentários dos leitores
ROBERTO WILLIAM BANGOIM (80) 01/02/2010 22h08
ROBERTO WILLIAM BANGOIM (80) 01/02/2010 22h08
Nao irá demorar , como alguns já disseram, o povo afegao irá perceber a ameaça....os interesses dos EUA E ALIADOS nao passa de interesses economicos num pais governado por corrupto e 'súdito dos BUSH. Obama demonstrou no seu nobel da paz a sua preferencia pela guerra. ORWEL estaria dando risadas pela contradicao que estamos assistindo no mundo. O premio da paz, faz e defende a guerra. E com certeza teremos insurgencias dos soldados afegaos para o combate contra o invansor. O episódio nao foi um incidente... foi um revide. Em breve teremos um reviravolta do povo afegao. Teremos muitas insurgencias das tropas para defender o pais do invasores... é só esperar para ver...está saindo do controle.... sem opinião
avalie fechar
Vitor Hugo Medeiros De Luca (2) 01/02/2010 10h17
Vitor Hugo Medeiros De Luca (2) 01/02/2010 10h17
Gostaria de aproveitar esta notícia para parabenizar o tão respeitado prêmio Nobel, por conceder um prêmio Nobel da Paz a uma pessoa que um mês depois de receber o prêmio envia mais 30.000 soldados ao Afeganistão e agora quer mais US$ 163 bilhoes (R$308 bilhoes) para fazer guerra.
O EUA tem vários interesses no Afeganistão, todos bem longe de pensar na dignidade do povo Afegão e é por isso que eles vão continuar tampando o sol com a peneira. Além disso, Obama não conseguiu liderar um acordo em Copenhaguem (e nem quis) sem falar da rodada Doha e do protecionismo - criticado por todos - feito à economia dos EUA na reforma pós crise econômica. Ainda prefiro Obama a John Maccain, mas ele está MUITO aquém das expectativas. Não tenho dúvidas de que Zilda Arns merecia este prêmio muito mais do que Obama, mas talvez a simplicidade dela não caiba no jogo de interesses deste prêmio.
26 opiniões
avalie fechar
Marcello Sokal (107) 01/02/2010 09h00
Marcello Sokal (107) 01/02/2010 09h00
E viva a alta tecnologia!.Será que os pretensos "donos do mundo" ,que se dizem tão evoluídos.não conseguem identificar quem é quem no campo de batalha?. O "fogo amigo" não é raro em áreas que os U.S.A atuam,bastar acompanhar os noticiários,estão longe de ser o que apresentam nos filmes, para iludir os tolos de cabeça fraca. Vão perder essa guerra,a do iraque e terão de botar o rabo entre as pernas e cuidar de seus próprios assuntos.Essa de "xerife do mundo" não é mais viável, essas guerras e intervenções a tempos vêm exaurindo o país - e seus contribuintes (manipulados pelo governo mentiroso) - a derrocada é inevitável.Até o próximo século as coisas serão bem diferentes,espero para melhor. Os U.S.A quiseram ser uma nova Roma,mas não conseguiram e nunca conseguirão seu intento. Falando em Roma,esse império governou por 1.000 anos e os U.S.A?. 55 opiniões
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (335)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página