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23/08/2000
-
11h44
da Reuters
em Moscou
Recuperar os destroços do submarino nuclear Kursk, que naufragou no dia 12 deste mês matando os 118 membros de sua tripulação, será uma operação de alto risco e bastante cara.
O gigante de 154 metros de comprimento, que pesa mais de 20 mil toneladas após ter sido invadido pelas águas, dispõe de dois reatores nucleares, que, segundo autoridades russas, não ofereciam riscos após terem sido desligados.
Mas a carcaça do submarino foi bastante danificada pelo que se acredita terem sido duas explosões a bordo, uma eventual colisão com outra embarcação e o choque com o leito do mar de Barents (norte da Rússia), onde se encontra atualmente, a 108 metros de profundidade.
Não está claro ainda se a Rússia irá tentar recuperar os corpos dos tripulantes sem retirar o submarino de seu lugar.
O país não dispõe de tecnologia e conhecimentos suficientes para trabalhar a profundidades maiores que 60 metros.
Autoridades russas, porém, disseram que a empresa norueguesa Stolt Offshore, que participou das operações de resgate, havia concordado em ajudar a recuperar os corpos das vítimas.
Especialistas afirmaram que apenas o planejamento da operação levaria cerca de quatro semanas. Representantes da empresa em Oslo (capital norueguesa), porém, declararam que a Stolt havia concordado apenas em estudar um modo de recuperar os corpos.
Entrar no submarino por entre as ferragens pode ser muito arriscado para os mergulhadores, já que qualquer dano a seus trajes significaria sua morte.
Outra opção estudada pelo governo russo é suspender o submarino usando potentes bóias e deslocá-lo até águas mais rasas. Ali, o trabalho dos mergulhadores seria menos arriscado.
Igor Baranov, chefe do projeto do Kursk, afirmou que recuperar o submarino custaria à Rússia mais de US$ 100 milhões.
Leia mais sobre o acidente com o submarino russo
Análise: Kremlin tenta salvar um novo naufrágio, o da imagem política de Putin
Leia comentário de Clóvis Rossi
na Pensata
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Operação de resgate de corpos e do Kursk será cara e arriscada
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Recuperar os destroços do submarino nuclear Kursk, que naufragou no dia 12 deste mês matando os 118 membros de sua tripulação, será uma operação de alto risco e bastante cara.
O gigante de 154 metros de comprimento, que pesa mais de 20 mil toneladas após ter sido invadido pelas águas, dispõe de dois reatores nucleares, que, segundo autoridades russas, não ofereciam riscos após terem sido desligados.
Mas a carcaça do submarino foi bastante danificada pelo que se acredita terem sido duas explosões a bordo, uma eventual colisão com outra embarcação e o choque com o leito do mar de Barents (norte da Rússia), onde se encontra atualmente, a 108 metros de profundidade.
Não está claro ainda se a Rússia irá tentar recuperar os corpos dos tripulantes sem retirar o submarino de seu lugar.
O país não dispõe de tecnologia e conhecimentos suficientes para trabalhar a profundidades maiores que 60 metros.
Autoridades russas, porém, disseram que a empresa norueguesa Stolt Offshore, que participou das operações de resgate, havia concordado em ajudar a recuperar os corpos das vítimas.
Especialistas afirmaram que apenas o planejamento da operação levaria cerca de quatro semanas. Representantes da empresa em Oslo (capital norueguesa), porém, declararam que a Stolt havia concordado apenas em estudar um modo de recuperar os corpos.
Entrar no submarino por entre as ferragens pode ser muito arriscado para os mergulhadores, já que qualquer dano a seus trajes significaria sua morte.
Outra opção estudada pelo governo russo é suspender o submarino usando potentes bóias e deslocá-lo até águas mais rasas. Ali, o trabalho dos mergulhadores seria menos arriscado.
Igor Baranov, chefe do projeto do Kursk, afirmou que recuperar o submarino custaria à Rússia mais de US$ 100 milhões.
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