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Policiais vigiam Banco Central argentino para impedir que Redrado entre
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da Folha de S. Paulo, em Buenos Aires
Agentes da Polícia Federal argentina estão de prontidão na porta do Banco Central, em Buenos Aires, desde sábado (23), para impedir a entrada do economista Martín Redrado, que presidiu a entidade nos últimos seis anos.
Redrado disse ao "La Nación" que irá ao banco na manhã de hoje para trabalhar, "como em todos os dias úteis". A ordem para impedir sua entrada foi dada pelo presidente interino do BC, Miguel Pesce, seguindo instruções da Casa Rosada.
"Redrado não entra mais no Banco Central", disse Aníbal Fernández, chefe de gabinete da presidente Cristina Kirchner, na noite de sexta (22), depois que a Câmara de Apelações anulou a liminar que havia derrubado o decreto presidencial de exoneração de Redrado.
Redrado diverge do governo na interpretação da sentença da Câmara de Apelações, que deixou seu cargo "em reserva" --o governo não pode designar novo presidente até que o Congresso avalie o pedido de remoção.
Segundo a legislação, o Executivo deve ouvir comissão do Congresso antes de afastar a diretoria do BC. Cristina ignorou a exigência e exonerou Redrado, no dia 8, com um decreto de "necessidade e urgência" que o acusava de "má conduta e descumprimento de deveres".
Ele resistia em cumprir decreto de Cristina que prevê transferir US$ 6,5 bilhões de reservas do BC a fundo para pagar a dívida externa.
Com uma medida cautelar da Justiça, Redrado voltou ao cargo, no mesmo dia. A Justiça também anulou o decreto de criação do fundo. A Câmara de Apelações ratificou essa anulação. Amanhã, reúne-se a comissão do Congresso que analisará a saída de Redrado.
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