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02/02/2004
-
12h11
da France Presse, em Kassel (Alemanha)
da Folha Online
A Promotoria apresentou recurso hoje contra a sentença de oito anos e seis meses por homicídio proferida contra Armin Meiwes, 42, mais conhecido como o canibal de Rotemburgo, anunciou a procuradoria de Kassel (centro da Alemanha).
Os promotores mantêm a acusação de assassinato por motivos sexuais e pede prisão perpétua para Meiwes, autor confesso da morte, esquartejamento e ingestão de partes anatômicas do engenheiro berlinense Bernd-Jürgen Brandes, 43, em março de 2001.
A defesa, que havia solicitado ao tribunal uma condenação por homicídio --a pedido da vítima-, ainda não decidiu se também apelará da sentença.
A pena leve contra o canibal alemão traumatizou juristas e políticos da Alemanha, que pediram uma punição exemplar neste caso sem precedente nos anais da Justiça.
Os especialistas consideram que a Suprema Corte Federal alemã de Karlsruhe não confirmará a sentença e que imporá uma pena muito maior do que a determinada pela corte de Kassel.
"Matadouro"
O acusado manteve relações homossexuais com Brandes, que havia conhecido pela internet. Brandes pediu ao canibal que cortasse seu pênis para que pudessem cozinhá-lo e comê-lo juntos, e que depois o matasse.
O assassinato ocorreu numa sala apelidada de 'matadouro', decorada com utensílios de açougue e uma jaula.
Após devorar o pênis, Brandes teria perdido a consciência, e Meiwes então o matou a facadas. Ele pendurou o corpo num gancho de açougue e o fatiou, guardando as porções em seu freezer. Até ser preso, em dezembro 2002, o réu comeu 20 kg de carne da vítima.
A polícia alemã continua investigando o caso por considerar que o canibal de Rotenburgo pode ter feito outras vítimas.
Promotoria apela da sentença contra o canibal alemão
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da Folha Online
A Promotoria apresentou recurso hoje contra a sentença de oito anos e seis meses por homicídio proferida contra Armin Meiwes, 42, mais conhecido como o canibal de Rotemburgo, anunciou a procuradoria de Kassel (centro da Alemanha).
Os promotores mantêm a acusação de assassinato por motivos sexuais e pede prisão perpétua para Meiwes, autor confesso da morte, esquartejamento e ingestão de partes anatômicas do engenheiro berlinense Bernd-Jürgen Brandes, 43, em março de 2001.
A defesa, que havia solicitado ao tribunal uma condenação por homicídio --a pedido da vítima-, ainda não decidiu se também apelará da sentença.
A pena leve contra o canibal alemão traumatizou juristas e políticos da Alemanha, que pediram uma punição exemplar neste caso sem precedente nos anais da Justiça.
Os especialistas consideram que a Suprema Corte Federal alemã de Karlsruhe não confirmará a sentença e que imporá uma pena muito maior do que a determinada pela corte de Kassel.
"Matadouro"
O acusado manteve relações homossexuais com Brandes, que havia conhecido pela internet. Brandes pediu ao canibal que cortasse seu pênis para que pudessem cozinhá-lo e comê-lo juntos, e que depois o matasse.
O assassinato ocorreu numa sala apelidada de 'matadouro', decorada com utensílios de açougue e uma jaula.
Após devorar o pênis, Brandes teria perdido a consciência, e Meiwes então o matou a facadas. Ele pendurou o corpo num gancho de açougue e o fatiou, guardando as porções em seu freezer. Até ser preso, em dezembro 2002, o réu comeu 20 kg de carne da vítima.
A polícia alemã continua investigando o caso por considerar que o canibal de Rotenburgo pode ter feito outras vítimas.
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