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05/02/2004
-
22h00
da France Presse, em San Cristóbal de Las Casas (México)
O bispo de San Cristóbal de las Casas (sudeste do México), Felipe Arizmendi, afirmou que o levante do Exército Zapatista de Libertação Nacional (ELZN) forçou a mobilização interna de indígenas e camponeses de diversas regiões do Estado mexicano de Chiapas.
Arizmendi disse que só na comunidade de Polhó, no município de Chenalhó, 8.000 índios foram obrigados a deixar suas comunidades de origem por causa da violência política. A crise provocou o massacre de 45 pessoas, incluindo crianças e mulheres, que estavam rezando em 22 de dezembro de 1997.
"O levante zapatista provocou deslocamento e êxodo rural. É preciso olhar para estas pessoas que se transferiram, como por exemplo os 8.000 moradores de Polhó", afirmou o bispo.
Em entrevista à imprensa, Arizmendi falou ainda que a pastoral migratória está analisando há dois dias a situação dos migrantes centro-americanos que entram no país por Chiapas com a intenção de viajar para os Estados Unidos.
O bispo acrescentou que a situação econômica, agravada pela crise dos produtos agropecuários, principalmente o café, fez aumentar o número de pessoas que abandonam suas terras para procurar melhores condições de vida em outros Estados do país ou nos Estados Unidos.
Levante do EZLN teria deslocado comunidades indígenas mexicanas
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O bispo de San Cristóbal de las Casas (sudeste do México), Felipe Arizmendi, afirmou que o levante do Exército Zapatista de Libertação Nacional (ELZN) forçou a mobilização interna de indígenas e camponeses de diversas regiões do Estado mexicano de Chiapas.
Arizmendi disse que só na comunidade de Polhó, no município de Chenalhó, 8.000 índios foram obrigados a deixar suas comunidades de origem por causa da violência política. A crise provocou o massacre de 45 pessoas, incluindo crianças e mulheres, que estavam rezando em 22 de dezembro de 1997.
"O levante zapatista provocou deslocamento e êxodo rural. É preciso olhar para estas pessoas que se transferiram, como por exemplo os 8.000 moradores de Polhó", afirmou o bispo.
Em entrevista à imprensa, Arizmendi falou ainda que a pastoral migratória está analisando há dois dias a situação dos migrantes centro-americanos que entram no país por Chiapas com a intenção de viajar para os Estados Unidos.
O bispo acrescentou que a situação econômica, agravada pela crise dos produtos agropecuários, principalmente o café, fez aumentar o número de pessoas que abandonam suas terras para procurar melhores condições de vida em outros Estados do país ou nos Estados Unidos.
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