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08/02/2004
-
08h23
da France Presse, em Cabul
Uma grande conferência internacional sobre o problema da droga no Afeganistão foi aberta hoje em Cabul. Organizada pelo Reino Unido, essa cúpula, a primeira deste tipo no país, junta mais de 200 especialistas internacionais, representantes da ONU (Organização das Nações Unidas) e do governo afegão.
O primeiro dia de debates se realiza a portas fechadas. O diretor do Departamento contra as drogas e o crime das Nações Unidas (Unodc), Antonio Maria Costa, participa das discussões. O presidente afegão Hamid Karzai fará um discurso amanhã.
O governo afegão espera com esta reunião conseguir verbas de cerca de US$ 300 milhões para lutar contra as drogas no país.
Dois anos depois da queda do regime dos talebans, os esforços para reduzir a produção de ópio, do qual são extraídos a morfina e a heroína, não deram qualquer resultado.
Ao contrário, a produção de ópio no Afeganistão aumentou 6%, alcançando 3.600 toneladas em 2003, segundo o Unodc. Assim, o Afeganistão é o primeiro produtor mundial de ópio, controlando 77% da produção internacional.
A produção e o tráfico de drogas permitiram em 2003 arrecadar cerca de US$ 2,3 bilhões de dólares, um número equivalente à metade do PIB (Produto Interno Bruto) afegão.
Conferência internacional discute luta contra droga no Afeganistão
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Uma grande conferência internacional sobre o problema da droga no Afeganistão foi aberta hoje em Cabul. Organizada pelo Reino Unido, essa cúpula, a primeira deste tipo no país, junta mais de 200 especialistas internacionais, representantes da ONU (Organização das Nações Unidas) e do governo afegão.
O primeiro dia de debates se realiza a portas fechadas. O diretor do Departamento contra as drogas e o crime das Nações Unidas (Unodc), Antonio Maria Costa, participa das discussões. O presidente afegão Hamid Karzai fará um discurso amanhã.
O governo afegão espera com esta reunião conseguir verbas de cerca de US$ 300 milhões para lutar contra as drogas no país.
Dois anos depois da queda do regime dos talebans, os esforços para reduzir a produção de ópio, do qual são extraídos a morfina e a heroína, não deram qualquer resultado.
Ao contrário, a produção de ópio no Afeganistão aumentou 6%, alcançando 3.600 toneladas em 2003, segundo o Unodc. Assim, o Afeganistão é o primeiro produtor mundial de ópio, controlando 77% da produção internacional.
A produção e o tráfico de drogas permitiram em 2003 arrecadar cerca de US$ 2,3 bilhões de dólares, um número equivalente à metade do PIB (Produto Interno Bruto) afegão.
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