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09/02/2004
-
20h50
da France Presse em Los Angeles (EUA)
Um tribunal federal adiou hoje a execução de um homem prevista para a noite de amanhã no Estado da Califórnia, depois que o governador Arnold Schwarzenegger negou clemência ao réu.
O Nono Tribunal de Apelações "concordou em autorizar um comitê de 11 juízes a voltar a considerar o caso", disse Cathy Catterson, funcionária pública dessa corte com sede em São Francisco, Califórnia.
O réu Kevin Cooper, 45, ia ser executado às 12h01 (6h01 em Brasília) de amanhã, depois de ter sido condenado à pena de morte em 1983 pelo assassinato de quatro pessoas com um machado, todos membros de uma mesma família: Douglas e Peggy Ryen, ambos com 41 anos, sua filha Jessica, 10 e o irmão Christopher Hughes, 11.
Uma criança de oito anos, Joshua, sobreviveu ao massacre.
Schwarzenegger rejeitou há dez dias os pedidos de clemência para o réu, apresentados, entre outros, pelos atores Denzel Washington e Sean Penn, pelo reverendo Jesse Jackson e pelo boxeador Rubin "Hurricane" Carter.
Apelação
Ontem, os advogados de Cooper entraram com um pedido de apelação da sentença ante a Suprema Corte de Justiça dos Estados Unidos, com o objetivo de suspender a execução.
Cooper alega que embora o DNA encontrado em um fio de cabelo no local dos assassinatos coincida com o seu, foi uma prova implantada pela polícia.
No dia dos assassinatos, Cooper tinha fugido da penitenciária de Hills, 25 km a leste de Los Angeles, onde cumpria prisão por roubo. Cooper teria assassinado a família para roubar uma caminhonete.
Nenhum governador da Califórnia, nem sequer o predecessor democrata Gray Davis, concedeu clemência a um condenado à morte desde o governo de Ronald Reagan em 1967.
Tribunal dos EUA adia execução de réu prevista para amanhã
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Um tribunal federal adiou hoje a execução de um homem prevista para a noite de amanhã no Estado da Califórnia, depois que o governador Arnold Schwarzenegger negou clemência ao réu.
O Nono Tribunal de Apelações "concordou em autorizar um comitê de 11 juízes a voltar a considerar o caso", disse Cathy Catterson, funcionária pública dessa corte com sede em São Francisco, Califórnia.
O réu Kevin Cooper, 45, ia ser executado às 12h01 (6h01 em Brasília) de amanhã, depois de ter sido condenado à pena de morte em 1983 pelo assassinato de quatro pessoas com um machado, todos membros de uma mesma família: Douglas e Peggy Ryen, ambos com 41 anos, sua filha Jessica, 10 e o irmão Christopher Hughes, 11.
Uma criança de oito anos, Joshua, sobreviveu ao massacre.
Schwarzenegger rejeitou há dez dias os pedidos de clemência para o réu, apresentados, entre outros, pelos atores Denzel Washington e Sean Penn, pelo reverendo Jesse Jackson e pelo boxeador Rubin "Hurricane" Carter.
Apelação
Ontem, os advogados de Cooper entraram com um pedido de apelação da sentença ante a Suprema Corte de Justiça dos Estados Unidos, com o objetivo de suspender a execução.
Cooper alega que embora o DNA encontrado em um fio de cabelo no local dos assassinatos coincida com o seu, foi uma prova implantada pela polícia.
No dia dos assassinatos, Cooper tinha fugido da penitenciária de Hills, 25 km a leste de Los Angeles, onde cumpria prisão por roubo. Cooper teria assassinado a família para roubar uma caminhonete.
Nenhum governador da Califórnia, nem sequer o predecessor democrata Gray Davis, concedeu clemência a um condenado à morte desde o governo de Ronald Reagan em 1967.
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