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08/02/2010 - 11h58

Néstor Kirchner deve ter alta do hospital em até 72 horas, diz médico

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da France Presse, em Buenos Aires (Argentina)
da Folha Online

O ex-presidente argentino Néstor Kirchner (2003-2007) teve uma boa recuperação da cirurgia de emergência na carótida a qual foi submetido na noite deste domingo e deve ter alta entre 48 horas e 72 horas, informou o médico que conduziu a operação, Víctor Caramutti.

"A recuperação de Kirchner é evidente e, em 48 ou 72 horas, o paciente receberá alta", disse Caramutti ao canal C5N.

Caramutti explicou que a operação foi realizada para evitar um acidente vascular cerebral. "Nós nos adiantamos, tentamos resolver o problema", explicou.

"Kirchner tinha uma placa ulcerada sobre a carótida direita e essa foi a necessidade da intervenção cirúrgica e isso motivou a urgência. Ele é muito comedido, muito disciplinado mas, evidentemente, o estresse foi um fator significativo", afirmou o médico.

Kirchner, 59, atualmente deputado e chefe do peronismo, sentiu falta de sensibilidade no braço e perna esquerdos na manhã de domingo. Depois de ser examinado por seu médico pessoal, decidiu se submeter à operação numa clínica particular de Buenos Aires.

A equipe médica da Presidência anunciou que o ex-presidente sofria de "uma patologia na artéria carótida direita que requer um tratamento cirúrgico".

Kirchner chegou consciente à clínica de Los Arcos acompanhado da mulher, dos dois filhos do casal e de outros membros do governo. Dezenas de curiosos se reuniram diante do local.

O ex-presidente, que governou a Argentina entre 2003 e 2007, tem uma grande influência no governo de sua mulher. Os Kirchners são conhecidos na Argentina como o "casal presidencial", devido à militância conjunta de ambos e à forma compartilhada com que tomam decisões.

Derrotado nas legislativas de junho na Província de Buenos Aires, mas eleito deputado, Kirchner se demitiu do comando do partido peronista. No entanto, a demissão foi recusada, e ele continua dirigindo o partido no poder.

Em dezembro, o casal Kirchner foi absolvido pela justiça de outra acusação de enriquecimento ilícito, depois de ter declarado um patrimônio de US$ 12 milhões de dólares em 2008 contra US$ 4,6 milhões da declaração do ano anterior. A diferença se deve à venda de imóveis na Província de Santa Cruz.

 

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