Publicidade
Publicidade
Presidente eleito da Ucrânia pede que adversária apareça e admita derrota
Publicidade
da Reuters, em Kiev
O candidato oposicionista Viktor Yanukovich pediu nesta quarta-feira à primeira-ministra Yulia Tymoshenko que reconheça sua derrota no segundo turno da eleição ucraniana, que foi contestada pela campanha dela.
Falando como presidente eleito, Yanukovich disse que as relações com a Rússia e outros países da ex-União Soviética seriam sua prioridade, mas que a Ucrânia precisará "do Ocidente e do Oriente" para estabilizar a economia e reestruturar as "obrigações financeiras".
Terminada a apuração dos votos, Yanukovich venceu por 48,95% a 45,47%, ou 888 mil votos.
O ágio nos títulos ucranianos subiu depois da declaração de Yanukovich a respeito das obrigações financeiras, refletindo um temor de moratória. Analistas dizem, no entanto, que provavelmente ele se referia a uma reestruturação da dívida não-soberana.
"Dirijo-me oficialmente à primeira-ministra e peço a ela que renuncie e passe à oposição", disse Yanukovich, 59, em sua primeira declaração política desde a eleição.
"O país não precisa de outra crise política. A nação falou pela mudança no poder, e a primeira-ministra deveria tomar a decisão correta e entrar para a oposição."
A carismática Tymoshenko não é vista em público desde a noite após a eleição, quando pediu a seus fiscais que acompanhassem a apuração atentamente e "lutassem por cada voto".
Seguidores dela têm exigido uma recontagem em algumas regiões para provar que houve fraude, algo que a campanha de Yanukovich nega.
Na quarta-feira, Tymoshenko cancelou uma reunião semanal de governo e viajou para Zaporizhya, no leste, onde acompanhou um funeral.
Alguns correligionários dela afirmam que a candidata deveria admitir a derrota e passar a enfrentar Yanukovich na oposição, e dizem reservadamente que não entendem a atual estratégia dela.
Pouca gente, além de um círculo íntimo, conversou com a candidata desde a noite de domingo. O parlamentar governista Svyatoslav Oliynyk disse esperar que Tymoshenko passe a dirigir a oposição.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice