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17/02/2010 - 12h08

Israel diz não haver provas de que participou da morte de membro do Hamas

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da Efe, em Jerusalém
da Folha Online

O ministro de Relações Exteriores israelense, Avigdor Lieberman, disse nesta quarta-feira que não existem provas de que seu país esteja por trás do assassinato em 19 de janeiro passado, em Dubai, do membro do Hamas Mahmoud al-Mabhuh.

Mabhuh foi encontrado morto em 20 de janeiro em um hotel de Dubai. Ele teria sido assassinado um dia antes por um grupo de 11 pessoas, várias delas com passaportes europeus, segundo a polícia árabe, que emitiu mandados de prisão para os suspeitos.

Seis integrantes do grupo tinham passaportes britânicos e foram identificados com os nomes de Jonathan Lewis Graham, James Leonard Clarke, Paul John Keeley, Michael Lawrence Barney, Melvyn Adam Mildiner e Stephen Daniel Hodes.

Outros três suspeitos levavam passaportes irlandeses com os nomes de Gail Folliard, Evan Dennings e Kevin Daveron. Entre os dois restantes, um levava um passaporte alemão no nome de Michael Bodenheimer, e outro, um francês, Peter Elvinger.

Acredita-se que a equipe tenha roubado as identidades de pessoas que realmente existem para pedir os passaportes que foram usados na operação.

"Não sei por que temos que tomar como fato que foi Israel ou [serviço de inteligência israelense] Mossad quem utilizou esses passaportes falsos e as identidades dos cidadãos britânicos", disse Lieberman à rádio do Exército israelense.

"Simplesmente não é correto. Por que temos pressa em dar tanto trabalho a nós mesmos?", questionou o ministro.

Lieberman citou uma "política de ambiguidade" em questões relacionadas à inteligência e assinalou que o autor do assassinato poderia ser "qualquer outro serviço de inteligência ou país".

A imprensa israelense noticia nesta quarta-feira que a identidade de sete israelenses nascidos no exterior (seis com passaportes britânicos e um americano) corresponde com a de vários dos passaportes utilizados pelos suspeitos do assassinato.

Esta semana, agências de segurança dos Emirados Árabes Unidos divulgaram a documentação.

 

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