Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
20/02/2010 - 09h13

Obama pede que rivais encontrem ponto comum na reforma da saúde

Publicidade

da Folha Online

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu aos democratas e aos republicanos neste sábado que encontrem pontos comuns no encontro na Casa Branca previsto para a próxima semana, no qual espera renovar os esforços para aprovar a ampla reforma no sistema de saúde.

"Espero que venham com um espírito de boa fé", disse o presidente em seu programa de rádio aos sábados. "Não quero que esta reunião se transforme em um teatro político com cada parte formulando declarações preparadas de antemão e tentando ganhar pontos políticos", acrescentou.

"Por outro lado, peço aos membros de ambos os partidos que tentem chegar a um consenso em um esforço para solucionar um problema que está conosco há gerações", afirmou Obama, que encerrou o ano com avanços, mas longe da aprovação final de seu principal programa de governo.

No fim do ano, em uma raríssima sessão de véspera de Natal, Obama conseguiu que o Senado aprovasse uma versão da reforma. A Casa dos Representantes já havia aprovado a sua anteriormente. Agora, ambas as versões devem ser fundidas e retornar à votação, antes de ir para a assinatura de Obama.

O debate e a aprovação da reforma ficaram em suspenso no mês passado, após a vitória de um republicano na disputa à vaga deixada vaga pelo senador democrata de Massachusetts Ted Kennedy, que morreu em agosto de 2009, vítima de câncer no cérebro.

Com a derrota que sofreu, o Partido Democrata perdeu a maioria absoluta no Senado e o poder de evitar manobras dilatórias da oposição e a consequente estagnação do projeto.

No pronunciamento deste sábado, Obama fez referências às notificações que os planos de saúde enviaram a seus clientes sobre novos reajustes nos preços.

O presidente disse que, se essa situação continuar e o sistema não for reformado, os beneficiados serão as seguradoras, ao passo que os americanos serão os perdedores.

"Essa situação vai piorar se não atuarmos (...). Com o tempo, veremos que os vertiginosos encarecimentos do atendimento médico serão o maior fator de nossos déficits federais", alertou.

Além de declarar que aceita a inclusão de algumas propostas republicanas no projeto, Obama disse esperar que "tanto democratas como republicanos" encerrem bem as discussões.

"O que está à prova não é apenas nossa capacidade de solucionar este problema, mas nossa capacidade de resolver qualquer problema", acrescentou.

Com Efe e Reuters

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página