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EUA pedem que apenas funcionários em missões de emergência fiquem no Haiti
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da Efe, em Washington
O Departamento de Estado dos EUA ordenou nesta segunda-feira (22) que o pessoal do governo americano que esteja em missões que não sejam de emergência saia do Haiti, e recomendou a seus cidadãos a não viajarem para o país caribenho.
O Departamento de Estado indicou em comunicado, que com o terremoto de 12 de janeiro, os danos à infraestrutura do Haiti foram numerosos, e o acesso aos serviços básicos é extremamente limitado. Acrescentou que, além disso, o país passa por escassez de alimentos, água, transporte e refúgio adequado.
As instalações médicas estavam operando além de sua capacidade e representam graves riscos de saúde. O comunicado destaca ainda que a capacidade de proporcionar serviços consulares é limitada, e que com o retorno dos serviços aéreos comerciais no último fim de semana, os EUA pararam de fornecer ajuda para a evacuação.
"Aqueles que desejarem ajudar o Haiti em seus esforços de assistência devem saber que, apesar suas boas intenções, a viagem ao Haiti aumentará as dificuldades de um sistema que sofre para proporcionar ajuda aos que necessitam", assinalou.
O terremoto causou 217 mil mortos, segundo estimativas provisórias. Entretanto, o presidente do Haiti, René Préval, disse no domingo que o número de vítimas pode chegar a 300 mil depois que terminarem as tarefas de retirada de escombros.
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