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04/03/2004 - 14h13

Entenda a atual crise na Venezuela

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da Folha Online

A tensão política entre o governo venezuelano e a oposição se acirrou na quinta-feira (25), depois da decisão do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) de pôr "em observação" mais de 1 milhão de assinaturas de solicitantes do referendo revogatório do mandato do presidente Hugo Chávez.

A oposição desconheceu a autoridade do CNE, convocou uma "resistência pacífica" e o governo o acusou de tentar um terceiro golpe de Estado contra Chávez.

O CNE anunciou que estão em observação 148 mil planilhas que contêm um máximo de dez assinaturas cada.

A oposição diz ter coletado 3,4 milhões de assinaturas --quantidade suficiente para convocar um referendo e abreviar o mandato de Chávez, que termina em 2007.

Em tal referendo, que seria realizado até maio, os votos contra Chávez devem ao menos igualar o número de votos que o presidente recebeu em 2000: 3,76 milhões e superarem os votos a favor de sua permanência. Caso Chávez perca o eventual referendo até agosto, serão convocadas novas eleições presidenciais dentro de 30 dias.

Na terça-feira (2), o presidente do CNE, Francisco Carrasquero, disse que o total de assinaturas da oposição não é suficiente para a realização do referendo contra o presidente Chávez. O anúncio gerou protestos em várias cidades do país.

A oposição terá entre os dias 18 a 22 deste mês para reconfirmar milhares de assinaturas recolhidas de pessoas que são a favor do referendo para decidir se Chávez deve ou não permanecer no poder.

Com agências internacionais
 

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