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05/03/2004
-
20h44
da France Presse, em Nova York
O escândalo de plágio e mentiras que levou à renúncia dos dois principais editores do jornal americano "The New York Times" começou com um nome fictício, afirmou o autor do caso, Jayson Blair, em entrevista que vai ao hoje no canal NBC.
O ex-jornalista do "Times" contou como suas mentiras, no início relativamente leves, foram se tornando histórias inteiras totalmente inventadas.
"Foi um nome", respondeu Blair, ao ser questionado sobre sua primeira invenção. "Eu tinha entrevistado um cara que havia trabalhado na Bolsa logo após os atentados do 11 de Setembro [de 2001] e que não quis me dar seu nome", afirmou. "Parecia, porém, que a história não funcionaria sem um nome, então pensei em um e coloquei. Foi um erro, eu agi mal", admitiu.
Blair foi obrigado a renunciar em maio depois de ter sido flagrado inventando várias histórias. O escândalo deu início a uma onda de autocríticas no jornal, que terminou com a saída do editor executivo Howell Raines e do editor Gerald Boyd.
A autobiografia de Blair, "Burning down my master's house" ("Incendiando a casa do mestre", em tradução livre), chega às livrarias dos EUA amanhã.
Após a entrevista, a jornalista da NBC Katie Couric teve de dar explicações às pessoas que a acusaram de fazer publicidade de um mentiroso.
"Se tivéssemos de limitar nossas entrevistas apenas a quem faz o bem e contribui com a sociedade, a lista de entrevistados seria terrivelmente pequena", disse Katie ao apresentador da CNN Larry King.
Ex-jornalista do "Times" conta como começou a inventar notícias
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O escândalo de plágio e mentiras que levou à renúncia dos dois principais editores do jornal americano "The New York Times" começou com um nome fictício, afirmou o autor do caso, Jayson Blair, em entrevista que vai ao hoje no canal NBC.
O ex-jornalista do "Times" contou como suas mentiras, no início relativamente leves, foram se tornando histórias inteiras totalmente inventadas.
"Foi um nome", respondeu Blair, ao ser questionado sobre sua primeira invenção. "Eu tinha entrevistado um cara que havia trabalhado na Bolsa logo após os atentados do 11 de Setembro [de 2001] e que não quis me dar seu nome", afirmou. "Parecia, porém, que a história não funcionaria sem um nome, então pensei em um e coloquei. Foi um erro, eu agi mal", admitiu.
Blair foi obrigado a renunciar em maio depois de ter sido flagrado inventando várias histórias. O escândalo deu início a uma onda de autocríticas no jornal, que terminou com a saída do editor executivo Howell Raines e do editor Gerald Boyd.
A autobiografia de Blair, "Burning down my master's house" ("Incendiando a casa do mestre", em tradução livre), chega às livrarias dos EUA amanhã.
Após a entrevista, a jornalista da NBC Katie Couric teve de dar explicações às pessoas que a acusaram de fazer publicidade de um mentiroso.
"Se tivéssemos de limitar nossas entrevistas apenas a quem faz o bem e contribui com a sociedade, a lista de entrevistados seria terrivelmente pequena", disse Katie ao apresentador da CNN Larry King.
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