Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
28/02/2010 - 19h20

Homem é preso após causar pânico sobre tsunami em Valparaíso

Publicidade

Colaboração para a Folha Online

Um homem foi preso na tarde deste domingo em Valparaíso, no Chile, após anunciar a chegada de um tsunami e causar tumulto entre a população local, informou o site do jornal chileno "La Tercera". O país foi atingido por um terremoto de 8,8 graus na escala Richter na madrugada deste sábado (27).

Identificado como J.G., ele percorreu a cidade avisando que havia perigo de uma onda gigante atingir a região, o que gerou pânico na população, que fugiu para longe do mar.

Depois de saques, governo do Chile impõe toque de recolher
Governo chileno admite erro por minimizar tsunami
Hospitais no Chile estão lotados de pessoas feridas e com crise de pânico
Comunicação com embaixada no Chile é restabelecida, diz Itamaraty
Chega ao aeroporto de Santiago 1º voo após o terremoto

Uma pessoa que se encontrava na entrada de Valparaíso sofreu um infarto e teve que ser reanimada. Segundo autoridades, o sujeito foi detido por desordem público grave.

Para a tranquilidade dos habitantes da região, autoridades descartaram o risco de um tsunami nas costas de Valparaíso e Viña del Mar.

Hospitais e crise de pânico

Os hospitais no Chile estão sobrecarregados depois do tremor. A principal procura é de pessoas feridas, com crise de pânico e que tiveram ataque cardíaco.

Segundo o jornal "El Mercurio", os hospitais trabalham em regime de emergência com reforço nas equipes. A espera no atendimento é de pelo menos três horas.

Em alguns hospitais, o problema é agravado porque também sofreram abalos estruturais. A presidente do Chile, Michelle Bachelet, disse neste domingo há os hospitais destruídos.

Ontem, o Ministério da Saúde anunciou que irá abrir cinco hospitais de campanha nas cidades de Talca, Curicóm, Arauco e Concepción, que foram as regiões mais afetadas.

Os chilenos também enfrentam dificuldades por conta do fechamento dos aeroportos. As comunicações não foram completamente estabelecidas, segundo o jornal. Algumas estradas estão interditadas.

Bachelet informou em coletiva de imprensa que os mortos no terremoto chegam a 708. Segundo ela, o número de vítimas ainda deve aumentar.

"Foi uma catástrofe gigantesca, e os mortos certamente devem subir. Reforçamos a nossa força aérea, a polícia e o Exército, mas precisaremos da ajuda internacional", disse Bachelet.

Segundo ela, equipes de resgate formadas por soldados e policiais e membros do Corpo de Bombeiros participam das operações de resgate.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página