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02/03/2010 - 12h32

Espanha condena líder separatista a dois anos de prisão

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da Folha Online

Arnaldo Otegi, líder do Batasuna, braço político do grupo terrorista separatista basco ETA, foi condenado a dois anos de prisão por "enaltecimento do terrorismo", informaram nesta terça-feira fontes judiciais.

A Audiência Nacional (principal instância penal espanhola) condenou o ex-porta-voz do Batasuna por sua participação em uma homenagem ao membro do grupo José María Sagarduy, codinome Gatza, realizada em 2005 no País Basco.

De acordo com a condenação, Otegi se dirigiu aos participantes do ato "com um discurso no qual são detectadas expressões que constituem, sem lugar para dúvidas, crimes de enaltecimento do terrorismo".

O líder basco, cujo julgamento começou em janeiro, está em prisão preventiva desde outubro passado por ter tentado reconstituir a direção do Batasuna, formação considerada ilegal na Espanha desde 2003 por sua relação com o ETA.

A pena inclui ainda 16 anos de inabilitação absoluta, o que impede que ocupe cargos públicos ou candidatar-se às eleições.

Otegi tem outras três acusações pendentes --incluindo um caso no qual o juiz Baltasar Garzón investiga a subordinação do Batasuna ao ETA e pelo qual a Procuradoria pede 14 anos de prisão.

Outro juiz, Eloy Velasco, abriu em 9 de outubro passado um caso contra Otegi por delitos de desobediência, reunião ilícita e enaltecimento do terrorismo por um motim realizado pelo Batasuna em 14 de novembro de 2004, na cidade de San Sebastián.

Otegi enfrentou ainda outros casos penais que foram arquivados ou dos quais foi absolvido. Ele conta ainda com uma condenação há um ano de prisão por delito de injúrias contra o rei Juan Carlos.

Otegi, que entrou no ETA em 1977, foi condenado em 1987 a seis anos de prisão pelo sequestro do empresário Luis Abaitua. Ele foi solto em 4 de outubro de 1990, depois de cumprir metade da pena.

Com agências internacionais

 

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