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09/03/2004
-
16h27
da France Presse, em Havana
A Academia de Ciências de Cuba denunciou hoje a decisão americana de proibir a publicação e edição de artigos científicos procedentes da ilha e comparou a medida à queima de livros pelos regimes fascistas.
"Mais uma vez, o governo de George W. Bush recrudesce sua política anticubana no afã de satisfazer a ultradireita cubano-americana do sul da Flórida, especialmente na conjuntura de um ano eleitoral", disse o presidente da Academia, Ismael Clark, ao ler uma declaração para a imprensa.
A Secretaria do Tesouro dos Estados Unidos proibiu, desde o final de fevereiro passado, a publicação de artigos procedentes do Irã, Líbia, Sudão e Cuba por considerar que sua divulgação viola o embargo sobre estes países e estabeleceu sanções de até US$ 50 mil ou pena de dez anos de prisão para os que não cumprirem a determinação.
Após condenar esta "nova agressão" de Washington contra Cuba, Clark explicou que as restrições ao intercâmbio científico são "um reflexo do desenfreamento do atual governo deste país, que não hesita em recorrer a limites irracionais em seu total desprezo" pelo direito internacional.
"Denunciamos com indignação" estes procedimentos e "pedimos a nossos colegas nos Estados Unidos que se solidarizem com nossa declaração e aos cientistas de todo o mundo que condenem esta nova e absurda agressão", disse Clark.
Ele anunciou que os cientistas cubanos continuarão enviando seus trabalhos a editoras americanas, apesar da proibição do governo e afirmou que caberá "à ética e à responsabilidade" dos editores publicá-los ou não.
O presidente da Academia de Ciências de Cuba denunciou, ainda, que nos últimos meses as autoridades de imigração americana negaram vistos a dezenas de cientistas cubanos que iam participar de simpósios e seminários nos Estados Unidos.
Segundo Clark, "isto é uma mostra da cegueira política" com que age a administração do presidente Bush em relação a Cuba e concluiu afirmando que "só com o livre fluxo de idéias e conhecimentos entre cientistas e acadêmicos de todo o mundo a ciência pode crescer e avançar em benefício da humanidade".
Washington aplica um embargo comercial e político contra o governo do presidente Fidel Castro há mais de quarenta anos, exigindo uma abertura democrática da ilha de governo comunista.
Cuba denuncia restrições dos EUA a intercâmbio científico
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A Academia de Ciências de Cuba denunciou hoje a decisão americana de proibir a publicação e edição de artigos científicos procedentes da ilha e comparou a medida à queima de livros pelos regimes fascistas.
"Mais uma vez, o governo de George W. Bush recrudesce sua política anticubana no afã de satisfazer a ultradireita cubano-americana do sul da Flórida, especialmente na conjuntura de um ano eleitoral", disse o presidente da Academia, Ismael Clark, ao ler uma declaração para a imprensa.
A Secretaria do Tesouro dos Estados Unidos proibiu, desde o final de fevereiro passado, a publicação de artigos procedentes do Irã, Líbia, Sudão e Cuba por considerar que sua divulgação viola o embargo sobre estes países e estabeleceu sanções de até US$ 50 mil ou pena de dez anos de prisão para os que não cumprirem a determinação.
Após condenar esta "nova agressão" de Washington contra Cuba, Clark explicou que as restrições ao intercâmbio científico são "um reflexo do desenfreamento do atual governo deste país, que não hesita em recorrer a limites irracionais em seu total desprezo" pelo direito internacional.
"Denunciamos com indignação" estes procedimentos e "pedimos a nossos colegas nos Estados Unidos que se solidarizem com nossa declaração e aos cientistas de todo o mundo que condenem esta nova e absurda agressão", disse Clark.
Ele anunciou que os cientistas cubanos continuarão enviando seus trabalhos a editoras americanas, apesar da proibição do governo e afirmou que caberá "à ética e à responsabilidade" dos editores publicá-los ou não.
O presidente da Academia de Ciências de Cuba denunciou, ainda, que nos últimos meses as autoridades de imigração americana negaram vistos a dezenas de cientistas cubanos que iam participar de simpósios e seminários nos Estados Unidos.
Segundo Clark, "isto é uma mostra da cegueira política" com que age a administração do presidente Bush em relação a Cuba e concluiu afirmando que "só com o livre fluxo de idéias e conhecimentos entre cientistas e acadêmicos de todo o mundo a ciência pode crescer e avançar em benefício da humanidade".
Washington aplica um embargo comercial e político contra o governo do presidente Fidel Castro há mais de quarenta anos, exigindo uma abertura democrática da ilha de governo comunista.
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