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12/03/2004 - 14h34

Sobe para 199 número de mortos em atentados de Madri

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da Folha Online

Os atentados realizados ontem em Madri deixaram um saldo de 199 mortos, segundo um novo balanço oficial divulgado hoje pelo Ministério do Interior.

Das 1.463 pessoas que ficaram feridas nos ataques, 377 continuam hospitalizadas hoje, segundo informações do governo regional de Madri.

O primeiro-ministro da Espanha, José María Aznar, disse hoje que o governo espanhol seguirá "todas as linhas de investigação" para descobrir os responsáveis pelos ataques.

"As provas vão frutificar", afirmou.

O governo espanhol disse inicialmente que acreditava que o grupo separatista basco ETA era o mais provável culpado pelas explosões simultâneas em quatro trens. Mas uma carta supostamente de um grupo ligado à rede Al Qaeda assumiu a autoria do ataque.

Aznar declarou ainda que as eleições de domingo no país deverão ocorrer conforme o planejado.

Países

O premiê espaonhol afirmou que, além, de espanhóis, os mortos nas explosões são de 11 diferentes países.

Além de cidadãos espanhóis, estão entre os mortos três peruanos, dois hondurenhos, dois poloneses, um chileno, um cubano, um equatoriano, um guineense, um francês, um marroquino e um colombiano, disse o premiê.

Muitos dos feridos também são de diferentes países. Ao menos um brasileiro está hospitalizado.

De acordo com Aznar, os imigrantes ilegais atingidos nos ataques receberão cidadania espanhola.

"Dei instruções ao Ministério do Interior para agir urgentemente com a regularização da situação de todas as vítimas dos ataques e seus familiares que possam estar em situação irregular de imigração", afirmou.

Alerta

Uma estação de trem de Madri atingida pelos ataques de ontem foi esvaziada hoje por temores de novas bombas, disse a televisão estatal.

Mas fontes da autoridade ferroviária afirmaram que se tratava de um alarme falso. "Eles deixaram as pessoas entrarem agora. Parece que foi um alarme falso", afirmou uma fonte da estatal ferroviária espanhola Renfe.

Imagens de TV mostravam policiais bloqueando a estação de Atocha, enquanto pessoas deixavam o local durante o alarme.

Com agências internacionais

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