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13/03/2004
-
09h14
da Folha Online
No terceiro dia de luto oficial na Espanha, as famílias dos mortos nos atentados realizados na quinta-feira (11) em Madri (capital) começam a enterrar seus parentes. Subiu para 200 o número de mortos nos atentados, segundo um novo balanço divulgado hoje.
O primeiro funeral coletivo foi celebrado no estádio de Alcalá de Henares, um dos pontos de partida dos trens suburbanos destruídos pelas bombas.
A conta das vítimas fatais passou de 199 para 200 neste sábado, após a morte de um homem que estava gravemente ferido desde quinta-feira --quando uma série de atentados terroristas sincronizados ocorreram em trens lotados de Madri. Foram ao menos dez explosões em quatro trens e (em três estações) que circulavam pelas mesmas linhas.
Repulsa
A soma das aglomerações humanas contra o terror chegou a 11 milhões de pessoas. Elas saíram às ruas em toda a Espanha para mostrar sua repulsa pelos atentados de Madri. Foi a maior manifestação da história do país, segundo estimativas divulgadas hoje pela polícia às agências.
Mais de 2 milhões de pessoas se reuniram só em Madri; e 1,2 milhão em Barcelona, as duas principais cidades do país.
Identificação
As autoridades e os legistas espanhóis já identificaram 153 dos 193 corpos levados ao necrotério montado no Parque de Exposições de Madri após os atentados de quinta-feira, revelou na noite de ontem o secretário de Justiça, Rafael Catala.
Os 153 mortos identificados foram entregues a suas famílias, enquanto os 41 corpos restantes ainda não identificados serão transferidos para o necrotério do cemitério de Almudena, em Madri, informou Catala.
O governo espanhol disse inicialmente que acreditava que o grupo terrorista e separatista ETA (Pátria Basca e Liberdade) era o mais provável culpado pelas explosões simultâneas de Madri. Mas uma carta supostamente de um grupo ligado à rede terrorista Al Qaeda assumiu a autoria do ataque.
As autoridades espanholas ainda não têm informações que identifiquem o autor dos ataques.
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Espanha enterra vítimas de ataques; número de mortos chega a 200
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O primeiro funeral coletivo foi celebrado no estádio de Alcalá de Henares, um dos pontos de partida dos trens suburbanos destruídos pelas bombas.
A conta das vítimas fatais passou de 199 para 200 neste sábado, após a morte de um homem que estava gravemente ferido desde quinta-feira --quando uma série de atentados terroristas sincronizados ocorreram em trens lotados de Madri. Foram ao menos dez explosões em quatro trens e (em três estações) que circulavam pelas mesmas linhas.
Repulsa
A soma das aglomerações humanas contra o terror chegou a 11 milhões de pessoas. Elas saíram às ruas em toda a Espanha para mostrar sua repulsa pelos atentados de Madri. Foi a maior manifestação da história do país, segundo estimativas divulgadas hoje pela polícia às agências.
Mais de 2 milhões de pessoas se reuniram só em Madri; e 1,2 milhão em Barcelona, as duas principais cidades do país.
Identificação
As autoridades e os legistas espanhóis já identificaram 153 dos 193 corpos levados ao necrotério montado no Parque de Exposições de Madri após os atentados de quinta-feira, revelou na noite de ontem o secretário de Justiça, Rafael Catala.
Os 153 mortos identificados foram entregues a suas famílias, enquanto os 41 corpos restantes ainda não identificados serão transferidos para o necrotério do cemitério de Almudena, em Madri, informou Catala.
O governo espanhol disse inicialmente que acreditava que o grupo terrorista e separatista ETA (Pátria Basca e Liberdade) era o mais provável culpado pelas explosões simultâneas de Madri. Mas uma carta supostamente de um grupo ligado à rede terrorista Al Qaeda assumiu a autoria do ataque.
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