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14/03/2004
-
18h12
da Folha Online
O presidente russo Vladimir Putin foi virtualmente reeleito neste domingo para mais quatro anos de governo. Com cerca de 41,7% dos votos apurados, Putin liderava com 69,3% dos votos, bem à frente do segundo colocado, o comunista Nikolai Kharitonov, com 14,9%.
Pesquisas de opinião já apontavam que o atual presidente detinha cerca de 80% da preferência do eleitorado, mas restava a dúvida se o comparecimento às urnas ultrapassaria os 50% mínimos exigidos por lei.
Depois do fechamento das seções, uma pesquisa boca-de-urna que ouviu 120 mil eleitores em 1.200 seções apontou que Putin tinha 69% das intenções de voto.
Putin, 51, é ex-oficial da FSB (a sucessora da KGB soviética) e sucessor do ex-presidente Boris Ieltsin --de quem foi premiê--, promete acelerar a reforma da infra-estrutura do país e o crescimento econômico para reduzir as disparidades. Pouco tempo depois da grave crise econômica que atingiu sua economia em meados de 1998, a Rússia apresentou uma média de crescimento de 6% entre 1999 e 2002 e um crescimento estimado de 7,3% em 2003.
Em 2000, o sucesso de Putin na Tchetchênia foi sua bandeira de campanha, mas o tema quase não foi mencionado desta vez. O presidente se recusou a participar de debates, mas a mídia --estatal ou sob forte influência do governo-- dá grande destaque à sua campanha.
Putin é relativamente próximo do Ocidente, sobretudo no que se refere à guerra ao terror e à abertura a investimentos estrangeiros. Sua popularidade é de 80%, o que faz com que não haja outros candidatos de peso na disputa.
Todos os cidadãos russos de mais de 18 anos podem votar. De acordo com a Comissão Eleitoral Central, há cerca de 110,7 milhões de eleitores potenciais, incluindo os que vivem em outros países.
Os outros candidatos nesta eleição russa são Nikolai Kharitonov (Partido Comunista), Irina Khakamada (independente), Serguei Glazyev (independente), Oleg Malyshkin (Partido Liberal-Democrático da Rússia, ultranacionalista) e Serguei Mironov (independente).
Com agências internacionais
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Boca-de-urna dá ampla vitória a Putin na Rússia
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O presidente russo Vladimir Putin foi virtualmente reeleito neste domingo para mais quatro anos de governo. Com cerca de 41,7% dos votos apurados, Putin liderava com 69,3% dos votos, bem à frente do segundo colocado, o comunista Nikolai Kharitonov, com 14,9%.
Pesquisas de opinião já apontavam que o atual presidente detinha cerca de 80% da preferência do eleitorado, mas restava a dúvida se o comparecimento às urnas ultrapassaria os 50% mínimos exigidos por lei.
Depois do fechamento das seções, uma pesquisa boca-de-urna que ouviu 120 mil eleitores em 1.200 seções apontou que Putin tinha 69% das intenções de voto.
Putin, 51, é ex-oficial da FSB (a sucessora da KGB soviética) e sucessor do ex-presidente Boris Ieltsin --de quem foi premiê--, promete acelerar a reforma da infra-estrutura do país e o crescimento econômico para reduzir as disparidades. Pouco tempo depois da grave crise econômica que atingiu sua economia em meados de 1998, a Rússia apresentou uma média de crescimento de 6% entre 1999 e 2002 e um crescimento estimado de 7,3% em 2003.
Em 2000, o sucesso de Putin na Tchetchênia foi sua bandeira de campanha, mas o tema quase não foi mencionado desta vez. O presidente se recusou a participar de debates, mas a mídia --estatal ou sob forte influência do governo-- dá grande destaque à sua campanha.
Putin é relativamente próximo do Ocidente, sobretudo no que se refere à guerra ao terror e à abertura a investimentos estrangeiros. Sua popularidade é de 80%, o que faz com que não haja outros candidatos de peso na disputa.
Todos os cidadãos russos de mais de 18 anos podem votar. De acordo com a Comissão Eleitoral Central, há cerca de 110,7 milhões de eleitores potenciais, incluindo os que vivem em outros países.
Os outros candidatos nesta eleição russa são Nikolai Kharitonov (Partido Comunista), Irina Khakamada (independente), Serguei Glazyev (independente), Oleg Malyshkin (Partido Liberal-Democrático da Rússia, ultranacionalista) e Serguei Mironov (independente).
Com agências internacionais
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