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16/03/2004
-
18h04
da France Presse, em Londres
da Folha Online
É "inevitável" um atentado na capital britânica, advertiu hoje a Scotland Yard (polícia britânica). A mesma afirmação foi feita pelo prefeito da cidade, Ken Livingstone.
"Sabemos que evitamos ataques terroristas em Londres mas, como o premiê [Tony Blair] e o ministro do interior [David Blunkett] disseram, é inevitável que se produza este tipo de ataque", disse o chefe da Scotland Yard.
Outra notícia ainda mais preocupante para os britânicos, cinco dias depois os atentados contra Madri, é possibilidade de o atentado ter sido praticado pela Al Qaeda ou por uma das ramificações da organização terrorista internacional de Osama bin Laden.
Segundo uma pesquisa do Instituto YouGov para o canal "Sky News", a grande maioria dos consultados acha que a queda do regime de Saddam Hussein no Iraque não afastou, em absoluto, a ameaça terrorista. 75% dos britânicos consideram que a implicação de Londres na guerra do Iraque os tornou mais "vulneráveis".
Embora Tony Blair tente fechar o capítulo da polêmica sobre a legalidade da guerra, mesmo sem que armas de destruição em massa tenham sido encontradas, seus detratores não têm intenção de deixar de criticá-lo.
No sábado, organização "Stop the War" convocou milhares de pessoas, na Trafalgar Square (Londres), para pedir o fim da ocupação no Iraque. "Tudo o que disse o governo foi mentira", disse a presidente da associação, Lyndsey German.
Aconselhado pelo premiê eleito da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero, a fazer uma "auto-crítica" sobre o conflito no Iraque, Blair parece que não mudará de rumo. As próximas eleições gerais no Reino Unido ocorrem apenas em 2006.
Segundo o editorial do jornal da esquerda "The Guardian", as eleições na Espanha foram "uma advertência para os políticos que enganam a sua opinião pública, como fez Aznar com o Iraque".
Polícia britânica considera atentado em Londres "inevitável"
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da Folha Online
É "inevitável" um atentado na capital britânica, advertiu hoje a Scotland Yard (polícia britânica). A mesma afirmação foi feita pelo prefeito da cidade, Ken Livingstone.
"Sabemos que evitamos ataques terroristas em Londres mas, como o premiê [Tony Blair] e o ministro do interior [David Blunkett] disseram, é inevitável que se produza este tipo de ataque", disse o chefe da Scotland Yard.
Outra notícia ainda mais preocupante para os britânicos, cinco dias depois os atentados contra Madri, é possibilidade de o atentado ter sido praticado pela Al Qaeda ou por uma das ramificações da organização terrorista internacional de Osama bin Laden.
Segundo uma pesquisa do Instituto YouGov para o canal "Sky News", a grande maioria dos consultados acha que a queda do regime de Saddam Hussein no Iraque não afastou, em absoluto, a ameaça terrorista. 75% dos britânicos consideram que a implicação de Londres na guerra do Iraque os tornou mais "vulneráveis".
Embora Tony Blair tente fechar o capítulo da polêmica sobre a legalidade da guerra, mesmo sem que armas de destruição em massa tenham sido encontradas, seus detratores não têm intenção de deixar de criticá-lo.
No sábado, organização "Stop the War" convocou milhares de pessoas, na Trafalgar Square (Londres), para pedir o fim da ocupação no Iraque. "Tudo o que disse o governo foi mentira", disse a presidente da associação, Lyndsey German.
Aconselhado pelo premiê eleito da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero, a fazer uma "auto-crítica" sobre o conflito no Iraque, Blair parece que não mudará de rumo. As próximas eleições gerais no Reino Unido ocorrem apenas em 2006.
Segundo o editorial do jornal da esquerda "The Guardian", as eleições na Espanha foram "uma advertência para os políticos que enganam a sua opinião pública, como fez Aznar com o Iraque".
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