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18/03/2004 - 10h36

Acusados de participação nos atentados em Madri prestam depoimento

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da France Presse, em Madri

Dois dos 35 acusados na Espanha de pertencer à rede terrorista Al Qaeda e de participação nos atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos compareceram nesta quinta-feira para prestar depoimento ao juiz Baltasar Garzón sobre os atentados de 11 de março, em Madri.

Outro juiz da Audiência Nacional, Juan del Olmo, encarregado das investigações do ataque a Madri, tomará depoimentos dos cinco suspeitos --três marroquinos e dois indianos--, detidos no sábado passado.

O suposto chefe da célula da Al Qaeda na Espanha, Imad Eddin Barakat Yarkas, conhecido como Abu Dahda, pediu para depor ao juiz Garzón, mas seu advogado não quis revelar o teor de sua declaração. Abu Dahdah condenou publicamente os atentados de Madri.

Pela manhã compareceu o suposto responsável financeiro da célula espanhola, Mohamed Ghaleb Kalaje Zuaydi, o Abu Thala. Ele também condenou, em comunicado, o "terrível atentado terrorista" ocorrido em Madri e negou ter qualquer relação com Al Qaeda.

O juiz Garzón acusou, em setembro de 2003, 35 pessoas, entre elas Osama Bin Laden, de pertencer à organização terrorista Al Qaeda e de ter vínculos com os atentados do 11 de Setembro.

Mais suspeitos

Mais quatro pessoas foram detidas em função das investigações dos atentados de Madri. Três delas foram detidas em Alcalá de Henares, de onde há uma semana saíram os quatro trens alvos de uma série de atentados; a quarta foi presa em Gijón (Astúrias, norte). A identidade dos detidos não foi revelada.

Com as quatro detenções, sobe para nove o total de pessoas detidas por suposto envolvimento nos atentados de 11 de março.

O governo espanhol vai tornar públicos, ainda nesta quinta-feira, os informes do Centro Nacional de Inteligência (CNI) sobre os atentados de Madri.

O ministro espanhol do Interior, Angel Acebes, explicará, em entrevista à imprensa, a decisão do Executivo de quebrar o sigilo sobre os informes de seus serviços secretos.
 

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