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19/03/2004
-
09h09
da Folha Online
O secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, em uma visita-surpresa a Bagdá (capital do Iraque), disse hoje que a invasão iniciada há um ano para derrubar Saddam Hussein libertou o Iraque de um "regime ditatorial horrível".
Ele afirmou a centenas de soldados e civis americanos, agora freqüentes alvos de ataques, que o Iraque e seus vizinhos não precisam mais temer o arsenal químico de Saddam --especialistas americanos, porém, vasculharam o Iraque por um ano e não encontraram nenhum tipo de armamento de destruição em massa.
"O povo de Halabja não precisa se preocupar nunca mais, os vizinhos não precisam se preocupar mais, porque vocês e seus companheiros removeram um regime ditatorial horrível."
Em 1988, no fim da guerra contra o Irã, forças de Saddam mataram 5.000 curdos --cerca de 25% da população iraquiana-- na cidade de Halabja (norte do Iraque) em um ataque a gás letal, acusando-os de apoiar Teerã. O Iraque também usou armas químicas na guerra contra o Irã (1980-88). Na época, Washington apoiava Bagdá.
Administração americana
Powell deve se reunir hoje com o administrador civil americano no Iraque, Paul Bremer, assim como com membros do Conselho de Governo Iraquiano, antes de participar de uma entrevista coletiva.
Powell chegou a Bagdá hoje de manhã procedente do Kuait, primeira etapa de sua viagem pelo golfo Pérsico. Ele ainda vai para a Arábia Saudita.
A viagem de Powell, que fez sua primeira visita ao Iraque em setembro, ocorre em meio a uma série de ataques rebeldes.
O Exército dos EUA teve 391 soldados mortos em ação desde que os EUA e o Reino Unido iniciaram a guerra no Iraque.
Ataques
Ontem, dez pessoas foram mortas no Iraque, incluindo um cinegrafista iraquiano da TV árabe Al Arabiya. Segundo testemunhas, soldados dos EUA atiraram contra ele e um correspondente da TV em um posto de controle em Bagdá. O correspondente, também iraquiano, morreu hoje.
Autoridades dos EUA afirmaram que esperam mais ataques rebeldes para coincidir com o aniversário da invasão amanhã.
Os ataques aéreos dos EUA que iniciaram a guerra no Iraque ocorreram em 20 de março (noite de 19 de março em Brasília).
Com agências internacionais
Especial
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Powell saúda tropas no Iraque no primeiro aniversário da guerra
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O secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, em uma visita-surpresa a Bagdá (capital do Iraque), disse hoje que a invasão iniciada há um ano para derrubar Saddam Hussein libertou o Iraque de um "regime ditatorial horrível".
Ele afirmou a centenas de soldados e civis americanos, agora freqüentes alvos de ataques, que o Iraque e seus vizinhos não precisam mais temer o arsenal químico de Saddam --especialistas americanos, porém, vasculharam o Iraque por um ano e não encontraram nenhum tipo de armamento de destruição em massa.
"O povo de Halabja não precisa se preocupar nunca mais, os vizinhos não precisam se preocupar mais, porque vocês e seus companheiros removeram um regime ditatorial horrível."
Em 1988, no fim da guerra contra o Irã, forças de Saddam mataram 5.000 curdos --cerca de 25% da população iraquiana-- na cidade de Halabja (norte do Iraque) em um ataque a gás letal, acusando-os de apoiar Teerã. O Iraque também usou armas químicas na guerra contra o Irã (1980-88). Na época, Washington apoiava Bagdá.
Administração americana
Powell deve se reunir hoje com o administrador civil americano no Iraque, Paul Bremer, assim como com membros do Conselho de Governo Iraquiano, antes de participar de uma entrevista coletiva.
Powell chegou a Bagdá hoje de manhã procedente do Kuait, primeira etapa de sua viagem pelo golfo Pérsico. Ele ainda vai para a Arábia Saudita.
A viagem de Powell, que fez sua primeira visita ao Iraque em setembro, ocorre em meio a uma série de ataques rebeldes.
O Exército dos EUA teve 391 soldados mortos em ação desde que os EUA e o Reino Unido iniciaram a guerra no Iraque.
Ataques
Ontem, dez pessoas foram mortas no Iraque, incluindo um cinegrafista iraquiano da TV árabe Al Arabiya. Segundo testemunhas, soldados dos EUA atiraram contra ele e um correspondente da TV em um posto de controle em Bagdá. O correspondente, também iraquiano, morreu hoje.
Autoridades dos EUA afirmaram que esperam mais ataques rebeldes para coincidir com o aniversário da invasão amanhã.
Os ataques aéreos dos EUA que iniciaram a guerra no Iraque ocorreram em 20 de março (noite de 19 de março em Brasília).
Com agências internacionais
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