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19/03/2004
-
19h09
da France Presse, na Cidade do México
O atentado contra o governador do Estado de Oaxaca, José Murat, que saiu ileso ontem, apesar de ter tido o carro em que estava crivado de balas, despertou uma série de interrogações num ano essencialmente eleitoral --o México realizará 14 eleições em nível estadual e municipal.
Em entrevista à imprensa depois do atentado, Murat, considerado radical no seio do Partido Revolucionário Institucional (PRI, oposição) acusou "duas ou três organizações nacionais" ou "as máfias locais".
Murat deve deixar o cargo em novembro, depois de seis anos de mandato.
Tanto o presidente Vicente Fox como o secretário de Governo, Santiago Creel, insistiram em condenar o atentado e em fornecer ajuda, enquanto o Ministério Público já abriu uma investigação.
Em Oaxaca existem confrontos entre camponeses, por problemas de propriedade da terra, que remontam a décadas atrás. Os especialistas também falam sobre a presença de grupos do Exército Popular Revolucionário (EPR), que surgiu em 1996, seguindo o caminho dos zapatistas no vizinho Chiapas.
Voto
O Estado, que conta com 52% da população de origem indígena, vai em agosto às urnas para eleger o governador e o congresso local e, em outubro, para eleger autoridades municipais.
A complexidade do sistema político deste Estado fica demonstrada na organização das eleições municipais: 152 prefeituras serão eleitas pelo sistema de partidos imperante no país, enquanto mais de 400 serão escolhidas através dos "usos e costumes" indígenas.
Murat é um dos mais sólidos aliados do presidente do PRI, Roberto Madrazo, e está empenhado numa luta com a secretária-geral da organização, Elba Esther Gordillo, pelo controle do partido.
Por trás do atentado também poderia estar a mão do narcotráfico ou da guerrilha, segundo os observadores, à margem das acusações indefinidas contra organismos nacionais feitas pelo próprio governador.
Atentado contra o governador mexicano gera interrogações
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O atentado contra o governador do Estado de Oaxaca, José Murat, que saiu ileso ontem, apesar de ter tido o carro em que estava crivado de balas, despertou uma série de interrogações num ano essencialmente eleitoral --o México realizará 14 eleições em nível estadual e municipal.
Em entrevista à imprensa depois do atentado, Murat, considerado radical no seio do Partido Revolucionário Institucional (PRI, oposição) acusou "duas ou três organizações nacionais" ou "as máfias locais".
Murat deve deixar o cargo em novembro, depois de seis anos de mandato.
Tanto o presidente Vicente Fox como o secretário de Governo, Santiago Creel, insistiram em condenar o atentado e em fornecer ajuda, enquanto o Ministério Público já abriu uma investigação.
Em Oaxaca existem confrontos entre camponeses, por problemas de propriedade da terra, que remontam a décadas atrás. Os especialistas também falam sobre a presença de grupos do Exército Popular Revolucionário (EPR), que surgiu em 1996, seguindo o caminho dos zapatistas no vizinho Chiapas.
Voto
O Estado, que conta com 52% da população de origem indígena, vai em agosto às urnas para eleger o governador e o congresso local e, em outubro, para eleger autoridades municipais.
A complexidade do sistema político deste Estado fica demonstrada na organização das eleições municipais: 152 prefeituras serão eleitas pelo sistema de partidos imperante no país, enquanto mais de 400 serão escolhidas através dos "usos e costumes" indígenas.
Murat é um dos mais sólidos aliados do presidente do PRI, Roberto Madrazo, e está empenhado numa luta com a secretária-geral da organização, Elba Esther Gordillo, pelo controle do partido.
Por trás do atentado também poderia estar a mão do narcotráfico ou da guerrilha, segundo os observadores, à margem das acusações indefinidas contra organismos nacionais feitas pelo próprio governador.
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