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Exército israelense suspende contatos com membros da ANP
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da Efe, em Jerusalém
As autoridades militares de Israel ordenaram que suas tropas suspendessem todo o contato com membros da Autoridade Nacional Palestina (ANP), após o atentado realizado nesta quinta-feira por um suicida palestino que levou três israelenses à morte, segundo a emissora pública israelense.
Fontes do Exército não identificadas citadas pelo Canal 1 de televisão disseram que foi dada uma ordem para interromper qualquer reunião ou contato com palestinos, que agora possuem um governo dirigido pelo grupo terrorista e partido político Hamas.
O ministro da Defesa de Israel, Shaul Mofaz, afirmou hoje que Israel considerará o novo governo palestino responsável por qualquer ato terrorista de seus cidadãos a partir de agora.
Pouco depois do atentado, o Exército israelense iniciou um ataque contra o norte da faixa de Gaza por terra, mar e ar.
Daniela Weiss, secretária-geral dos colonos de Kedumim, assentamento do norte da Cisjordânia, na entrada do qual ocorreu o atentado, confirmou que as vítimas são judeus, dois deles vizinhos.
O suicida palestino estava disfarçado de colono judeu e pegou carona com alguns habitantes de Kedumim.
Na entrada do assentamento ele ativou o explosivo, que estava preso ao seu corpo. O terrorista e os três ocupantes do veículo morreram na hora.
O assentamento, habitado por colonos extremistas, ficou sem luz por causa da força da explosão.
Terroristas ligados o Fatah [principal grupo político da Organização para a Libertação da Palestina, ligado a Abbas], do campo de refugiados de Balata, na cidade de Nablus, assumiram a autoria do ataque, executado por Ahmed Masharke, um palestino de 24 anos de Hebron.
O atentado ocorreu dois dias após as eleições israelenses, vencidas pelo Partido Kadima (centro), liderado por Ehud Olmert, atual premiê interino de Israel. O Kadima tem um programa voltado a fixar de forma unilateral as fronteiras israelenses.
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