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28/10/2004 - 00h00

Saiba mais sobre a atuação de Arafat na Cisjordânia

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da Folha Online

Confira abaixo os principais fatos que aconteceram no território palestino desde o retorno do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Iasser Arafat, há dez anos:

1.jul.1994 - Arafat regressa a Cisjordânia, depois de 27 anos de exílio. Dez meses depois de ter feito os acordos de Oslo sobre a autonomia palestina, cria a ANP.

28.set.95 - Arafat e o primeiro-ministro israelense, Yitzhak Rabin, firmam em Washington um novo acordo sobre a extensão da autonomia na Cisjordânia. Em 4 de novembro, Rabin é assassinado.

20.jan.96 - Depois da retirada dos israelenses das principais cidades da Cisjordânia, Arafat é eleito o presidente da ANP.

29.mai.96 - Os israelenses elegem, depois de uma série de atentados terroristas, Binyamin Netanyahu como primeiro-ministro israelense. O chefe da direita é contra ao acordo de Oslo, criado em 1993, que deu autonomia à ANP sobre algumas cidades ocupadas por Israel desde a Guerra dos Seis Dias (1967).

23.out.98 - Sob pressão americana, Netanyahu firma outro acordo com Arafat, em Wye Plantation [nos Estados Unidos], que estipulava um prazo para a retirada dos israelenses, em três fases, de 13% do território da Cisjordânia. Apenas a primeira etapa foi finalizada.

14.dez.98 - O Comitê Central da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) ratifica, por 81 votos a 7, em Gaza, a anulação de 26 cláusulas da Carta Palestina que pedem a destruição de Israel.

5.dez.99 - Arafat, e o novo primeiro-ministro israelense, Ehud Barak, firam um novo acordo em Sharm al Sheikh [Egito], na presença do presidente egípcio, Hosni Mubarak, da secretária de Estado dos EUA, Madeleine Albright, e do rei da Jordânia, Abdullah.

28.set.2000 - Início da segunda Intifada, após visita do líder de direita israelense Ariel Sharon a local disputado em Jerusalém [capital de Israel]. Em fevereiro de 2001, Sharon seria eleito o primeiro-ministro israelense.

3.dez.2001 - O Exército israelense faz um ataque na faixa de Gaza, contra símbolos da Autoridade Palestina. Arafat fica recluso em Ramallah. Com exceção de uma visita em maio de 2002 na Cisjordânia, o líder palestino foi mantido preso na Mukata [o complexo da Autoridade Nacional Palestina na cidade de Ramallah].

29.mar.2002 - Israel faz a maior ofensiva israelense na Cisjordânia, desde a ocupação da área, em 1967.

16.jun.02 - Israel começa a construção de um muro para separar Israel da Cisjordânia, e impedir a entrada de terroristas.

14.fev.2003 - Arafat, cedendo a pressões internacionais, aceita nomear um primeiro-ministro.

30.abr.03 - O novo governo, dirigido por Mahmoud Abbas, o número 2 da ANP, tenta implantar um novo plano de paz que prevê a criação de um Estado palestino antes do final de 2005.

6.set.03 - Mazen, também conhecido como Abu Mazen, renuncia. Ele cai após perder uma luta pelo controle da segurança com Arafat. Ahmed Korei se torna o primeiro-ministro palestino.

18.dez.03 - Sharon "plano de segurança" dos palestinos e ameaça tomar medidas unilaterais. Em fevereiro de 2004, anuncia sua intenção em desmantelar as colônias em Gaza.

22.mar.2004 - O Exército israelense assassina o xeque Ahmed Yassin, fundador e chefe espiritual do Hamas [grupo extremista islâmico]. Seu sucessor, Abdel Aziz Rantissi, é assassinado em abril.

9.jul.04 - A Corte Internacional de Justiça de Haia. declara ilegal a linha de separação construída por Israel na Cisjordânia, e pede sua destruição, o que é rejeitado pelo Estado israelense.

29.set.04 - Começa a operação Dias de Penitência, para colocar fim ao lançamento de foguetes e morteiros por parte dos palestinos sobre os assentamentos israelenses próximos às cidades de Gaza. No dia 15 de setembro, Israel confirma o fim da ação que matou mais de cem palestinos.

25.out.04 - Surgem as primeiras notícias sobre o debilitado estado de saúde de Arafat.

26.out.04 - O Parlamento israelense aprova o plano de retirada dos assentamentos judaicos da faixa de Gaza, previsto para começar em 2005.

3.nov.2004 Parlamento de Israel aprova a liberação de indenização de até US$ 500 mil para cada família que for retirada dos assentamentos judicos na faixa de Gaza e na Cisjordânia.

Com France Presse

 

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