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23/03/2004
-
14h09
da France Presse, em Roma
Uma mulher marroquina foi demitida de uma escola do norte da Itália porque autoridades temiam que o véu islâmico que ela usava assustasse as crianças, segundo informações publicadas hoje por jornais italianos.
"Ninguém pode dizer como as crianças reagiriam a uma mulher com véu", disse Cristina Ferrari, responsável pela escola situada em Samone, perto de Turim, em declarações publicadas nos jornais "La Stampa" e "La Repubblica".
"Elas poderiam se assustar e foi melhor não correr o risco", declarou.
A funcionária, Fatima Mouayche, 40, disse estar chateada e assustada com a demissão e afirmou que pretende tirar o véu se for necessário.
"Estou pensando em tirá-lo se for tão importante para eles, mesmo não existindo nenhuma lei proibindo mulheres de usar o véu na Itália", disse Fatima, divorciada e mãe de duas crianças.
"Mas eles não querem uma mulher muçulmana trabalhando na escola. O véu foi apenas uma desculpa", declarou.
Ferrari disse que a religião não teve nada a ver com a demissão.
Fatima disse nunca ter sofrido críticas por usar o véu desde que se estabeleceu na Itália, oito anos atrás.
Estima-se que haja na Itália 800 mil muçulmanos.
Escola italiana demite funcionária muçulmana por uso do véu
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Uma mulher marroquina foi demitida de uma escola do norte da Itália porque autoridades temiam que o véu islâmico que ela usava assustasse as crianças, segundo informações publicadas hoje por jornais italianos.
"Ninguém pode dizer como as crianças reagiriam a uma mulher com véu", disse Cristina Ferrari, responsável pela escola situada em Samone, perto de Turim, em declarações publicadas nos jornais "La Stampa" e "La Repubblica".
"Elas poderiam se assustar e foi melhor não correr o risco", declarou.
A funcionária, Fatima Mouayche, 40, disse estar chateada e assustada com a demissão e afirmou que pretende tirar o véu se for necessário.
"Estou pensando em tirá-lo se for tão importante para eles, mesmo não existindo nenhuma lei proibindo mulheres de usar o véu na Itália", disse Fatima, divorciada e mãe de duas crianças.
"Mas eles não querem uma mulher muçulmana trabalhando na escola. O véu foi apenas uma desculpa", declarou.
Ferrari disse que a religião não teve nada a ver com a demissão.
Fatima disse nunca ter sofrido críticas por usar o véu desde que se estabeleceu na Itália, oito anos atrás.
Estima-se que haja na Itália 800 mil muçulmanos.
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