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Parlamento da UE condena "brutalidade" contra cubanas em protesto
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da Efe, em Bruxelas (Bélgica)
da Folha Online
O presidente do Parlamento Europeu, Jerzy Buzek, condenou nesta quinta-feira a "brutalidade policial" contra as Damas de Branco, grupo formado por mães, mulheres e parentes de presos políticos de Cuba, e exigiu de Havana a "libertação imediata de todos os dissidentes".
"Exijo que o governo cubano pare de fustigar as pessoas que se manifestam pela liberdade", disse Buzek em uma nota sobre a atuação da polícia cubana contra cerca de 30 integrantes das Damas de Branco, que, na véspera, participavam de uma manifestação nos arredores da capital.
As "Damas de Branco" realizam uma série de manifestações diárias para lembrar o sétimo ano da "Primavera Negra", quando houve prisão de 75 dissidentes.
Nesta quarta-feira, a polícia cubana puxou pelos cabelos membros do grupo, arrastou-as para dentro de um ônibus e as levou embora para impedir a manifestação.
As roupas brancas que as mulheres tradicionalmente vestem ficaram enlameadas porque elas resistiram à ação das policiais que as forçavam a entrar no ônibus.
Em 2005, o grupo foi agraciado com o prêmio Sakharov para a Liberdade de Pensamento, entregue anualmente pelo Parlamento Europeu a defensores da liberdade e da democracia.
"Há quase cinco anos estamos esperando para entregar o prêmio às Damas de Branco, que continuam sem autorização para deixar o país", lamentou Buzek nesta quinta-feira.
O presidente do Parlamento Europeu também afirmou que, desde a morte de Orlando Zapata e em virtude do "alarmante estado" do jornalista Guillermo Fariñas, que faz greve de fome, a instituição está "seriamente preocupada com a situação dos presos políticos em Cuba".
"Não podemos permitir outra morte em Cuba", destacou Buzek, que, em nome do Parlamento Europeu, voltou a pedir a "libertação imediata de todos os presos políticos".
"O governo cubano deve respeitar as liberdades fundamentais, especialmente a liberdade de expressão e de associação política. É uma condição sine qua non para que as relações com o país melhorem", assegurou.
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